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Polícia Federal investiga crimes de lavagem de ativos, evasão de divisas e organização criminosa relacionados a empresas e contratos firmados no Tocantins

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Palmas, TO – 14/09/2023 – A Polícia Federal anunciou hoje o início da “Operação Aliança” em Palmas, Tocantins, com o objetivo de aprofundar as investigações relacionadas a crimes de lavagem de ativos, evasão de divisas e organização criminosa supostamente cometidos por um grupo familiar. Este grupo estaria envolvido em remessas de dinheiro para o exterior sem a devida autorização legal.

Parte dos recursos envolvidos nesta operação têm origem em empresas com vínculos a outras pessoas físicas e jurídicas já investigadas em operações anteriores da Polícia Federal. Essas investigações prévias envolviam crimes como corrupção, peculato, fraude à licitação, organização criminosa e lavagem de ativos.

O Inquérito Policial que deu origem à “Operação Aliança” foi iniciado após informações sobre atividades financeiras ilícitas detectadas na fronteira com a Bolívia e após a prisão em flagrante de alguns dos membros da suposta organização criminosa. Durante a apuração da origem dos recursos, constatou-se que uma parte significativa do dinheiro estava relacionada a empresas ligadas a uma mesma família e que tinham conexões com outras pessoas físicas e jurídicas já investigadas em operações anteriores da Polícia Federal.

De acordo com as investigações, o grupo em questão movimentou aproximadamente R$ 500 milhões de reais em atividades suspeitas.

Nesta fase da investigação criminal, os agentes da Polícia Federal estão cumprindo seis mandados de busca e apreensão na capital Palmas/TO, emitidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Tocantins.

Os indivíduos indiciados poderão ser responsabilizados pelos crimes de evasão de divisas (conforme o art. 22, parágrafo único, da Lei nº 7.492/1986), lavagem de dinheiro (de acordo com o art. 1º da Lei nº 9.613/1998) e organização criminosa (nos termos do art. 2º da Lei nº 12.850/2013). As penas associadas a esses crimes podem totalizar até 24 anos de reclusão, além de multas.

O nome da operação, “Aliança”, faz referência ao laço familiar entre os membros da suposta organização criminosa, bem como à aliança formada entre os envolvidos na prática dos crimes investigados. A Polícia Federal seguirá conduzindo as investigações para esclarecer todos os detalhes deste caso.

 

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