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Sustentabilidade é tema de Casa Vogue em Agosto

Edição traz Matheus Solano, Sonia Guajajara, Humberto Campanha, entre outras personalidades engajadas em uma só causa: a restauração do planeta
Refletir sobre o papel da arquitetura e do design no combate às mudanças climáticas tornou-se uma condição ao trabalho dos profissionais do setor, algo que hoje permeia boa parte das demandas atendidas pelos grandes escritórios. Criar espaços completos em harmonia com o meio ambiente deixou de ser um diferencial para se tornar uma premissa. Afinal, o planeta clama por mudanças.
Apesar da degradação ecológica, a boa notícia é que ainda é possível repensar as cidades. Esta é a reflexão trazida por Casa Vogue na edição de agosto. Um exemplo é a morada do casal de atores Mateus Solano e Paula Braun, repleta de peças reaproveitadas, na Praia da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Nela, o que se vê é o respeito e a reverência à natureza em cada detalhe.
Já em Casa Vogue Ama fica claro que, quando o foco é sustentabilidade, tudo se transforma. A seção mostra oito itens para a casa que incorporam novos usos e significados para as matérias-primas empregadas. Recém-lançadas, todas as peças são feitas com materiais ou tecnologias que reduzem o uso de energia.
Na sequência, o Decor Stories apresenta uma seleção de peças que ajudam a refletir sobre origens e processos de manufatura de tudo o que se escolhe para a casa. Como pode ser visto no editorial, é possível unir beleza à responsabilidade ecológica.
Em Sustentabilidade, na matéria especial Jardim da infância, o designer Humberto Campana reflete sobre o Parque Campana, suas próprias origens e a ausência de seu irmão Fernando, morto em 2022. Trata-se de um parque com vocação cultural, ecológica e educativa, que há poucos meses começou a ganhar vida. Com abertura marcada para junho de 2024, e uma estimativa de mais cinco anos para implementação, está sendo construído nos arredores de Brotas, SP, num sítio de 78 hectares que pertence à sua família.
Na seção Arquitetura uma discussão sobre o quanto a construção civil contribui com a poluição ambiental, tema que se tornou o centro dos debates mundo afora. Apesar de minoria, as construções neutras em carbono podem ser a solução para a sobrevivência do planeta. A tendência é que se tornem cada vez mais presentes em projetos comerciais e residenciais, desde a construção, passando pela vida útil, até chegar à demolição dessas edificações.
A Entrevista especial da edição deste mês, intitulada Voz da terra, traz a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, que dentre outras questões, reforça a importância dos direitos das populações originárias no debate sobre proteção ambiental.
Na sequência, em Universo, quatro casas muito bem selecionadas refletem os principais pilares de uma busca incansável por formas mais sustentáveis de habitar o planeta. A primeira, localizada em Botucatu, interior de SP, é uma das capas da edição. Com 420m², a residência foi projetada para a artista plástica Tati Antunes, pelo F.Studio Arquitetura em uma área de transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado. Mas em plena metrópole também é possível uma empreitada ecológica, como mostra a segunda morada da seção. Localizada no bairro Alto de Pinheiros, em SP, a casa dos anos 1960, do arquiteto Flávio Ouro e da designer de interiores Paula Sá, passou por uma reforma que tornou os ambientes convidativos sem perder o apelo ecológico. Bem distante daqui, no Alentejo, na porção sul de Portugal, Gonçalo Bonniz e Flores Textile Studio deram forma ao refúgio do perfumista Eddie Roschi. Na casa de ares racionalistas cercada por um projeto de permacultura e pela recuperação de espécies nativas, Rocchi coloca em prática seu manifesto de que ‘o futuro do luxo está no artesanal’. De volta ao Brasil, em Cotia, SP, a residência de traços circulares, projetada por Denis Joelsons, reproduz propositalmente a geografia local: fica no fundo de um vale e foi construída com estrutura de madeira laminada colada (MLC).
Fechando a edição em grande estilo, o Last Look deste mês traz o chef paisagista Humberto Marra, que comprova o valor das PANCs , ressaltando serem ótimas espécies para cultivar em ambiente doméstico.
Casa Vogue de agosto chega às bancas no próximo dia 04 e estará também disponível versão digital no dia 03.
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Cineasta tocantinense Eva Pereira é eleita para comissão que selecionará filme brasileiro ao Oscar 2026

Nascida e criada no interior do Tocantins, em uma família humilde, a cineasta Eva Pereira tem trilhado uma trajetória marcada por coragem, talento e conquistas que cruzaram fronteiras do País. Com produções premiadas, participações consecutivas no Festival de Cannes e uma filmografia aclamada por sua potência estética e política, Eva acaba de alcançar mais um momento decisivo em sua caminhada: foi escolhida para integrar a comissão que selecionará o filme brasileiro que representará o país no Oscar 2026, na categoria de Melhor Filme Internacional — um dos espaços mais emblemáticos do cinema mundial.
A fundadora da produtora Cunha Porã Filmes foi anunciada como integrante da Comissão de Seleção do filme brasileiro, na sexta-feira, 11. A comissão é formada por 15 membros, sendo 12 eleitos entre as/os sócias/os da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e três convidados especiais pela diretoria: o ator e diretor Lázaro Ramos, a produtora e realizadora Sara Silveira e a jornalista e crítica de cinema Simone Zuccolotto.
A escolha de Eva Pereira representa um marco histórico não apenas para o Tocantins, mas para o cinema produzido fora dos grandes centros do País. Nascida e criada na zona rural do interior tocantinense, de origem negra, de origem pobre e nortista, Eva é hoje uma das vozes mais promissoras e potentes do audiovisual brasileiro contemporâneo. “Sou filha do mato, mulher preta, do Norte do Brasil. Cresci entre roças e rios, onde o cinema parecia algo muito distante. Ser escolhida para compor essa comissão é algo que jamais imaginei quando comecei. É uma honra enorme e, acima de tudo, um símbolo de que outras meninas como eu podem chegar também. Estou muito feliz por mim, mas ainda mais por quem me fez chegar onde cheguei, o trabalha árduo e incansável dos meus pais” afirma Eva, emocionada.
Fundadora da Cunha Porã Filmes, produtora dedicada à valorização de narrativas periféricas e de direitos humanos, Eva já teve suas obras exibidas e premiadas em festivais nacionais e internacionais. Sua filmografia se destaca pelo olhar poético e político sobre temas como ancestralidade, território e identidade. “O Oscar ainda é um dos palcos mais observados do cinema mundial. Fazer parte da comissão que vai escolher o filme que levará o Brasil a essa vitrine global é uma responsabilidade imensa,” destaca.
A presença de Eva Pereira nesta comissão reforça um movimento crescente de diversificação e descentralização no cinema nacional — um reconhecimento às vozes que por décadas estiveram à margem, mas que agora ocupam com legitimidade os espaços de decisão e prestígio. Com o olhar atento de uma mulher que carrega as paisagens do cerrado e as histórias de resistência de sua terra natal, Eva promete contribuir para uma escolha que represente, de forma digna e plural, a potência do cinema brasileiro no cenário internacional. “O audiovisual é para mim uma ferramenta muito poderosa de transformação social e até de se fazer Justiça. Eu estou muito feliz de poder mostrar para o mundo as histórias que eu defendo e mais ainda por estar nessa comissão ao lado de tanta gente que eu admiro, como Marcelo Serrado e Cibele Amaral.
Conheça Eva Pereira
Eva Pereira – Roteirista, Produtora e Diretora Cinematográfica Tocantinense. Com mais de 20 anos de experiência no audiovisual, percorreu por todos os departamentos da produção até se estabelecer como uma das diretoras de destaque da Região Norte do Brasil. Sócia fundadora da Cunhã Porã Filmes, tem como marca registrada do seu trabalho a capacidade de dialogar com diferentes camadas sociais, a valorização e preservação da rica identidade cultural amazônica, representando um dos “brasis” ainda pouco explorados no cinematografia nacional.
Em 2024, seu longa-metragem de ficção, “O Barulho da Noite”, circulou por oito países e três continentes, conquistando 10 prêmios internacionais. Além de criar e produzir conteúdos pela Cunhã Porã Filmes, também têm ampliado horizontes ao assinar direção de trabalhos para plataformas: Em 2022 – dirigiu o episódio “Anavitória”, para a série “Minha Música, Minha Terra” – Original Disney Plus, em 2023 dirigiu o episódio “Gloria Groove”, para a série “La musica esta servida” original Disney +, a série “O Mistério de Nhemyrõ” em que assina roteiro e direção está disponível na Prime Vídeo.
Atualmente se prepara para dirigir o longa Ficção, “Luzilia – O Sertão em meus Olhos” e paralelamente assina a produção das obras “MORANGO DO NORTE” (FIC) e “Ilha do Bananal – A Morte das Águas” (DOC).
Conheça a Cunhã Porã Filmes
A Cunhã Porã Filmes é considerada uma das empresas do setor audiovisual mais atuantes da Região Norte do Brasil. Fundada em 2016 pela premiada cineasta tocantinense Eva Pereira, a empresa tem como uma das principais marcas a capacidade de se comunicar com diferentes públicos, camadas sociais, mundos e esferas, preservando a identidade cultural da sua região. Com seus projetos, representa um dos muitos “brasis” ainda invisíveis ou pouco explorados em nossa cinematografia nacional. É destaque pelo seu pioneirismo artístico, alcance internacional das suas produções e iniciativas de caráter social e educativo, comprovando qualidade criativa e comprometimento social.
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Amélio Cayres garante R$ 100 mil para estrutura da praia de São Salvador do TO e prestigia abertura da temporada

O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, deputado estadual Amélio Cayres (Republicanos), marcou presença na abertura oficial da temporada de praia de São Salvador do Tocantins, na noite desta quinta-feira, 10, na Praia da Moreninha.
Recepcionado pelo prefeito do município, André Borba, e pelo também deputado estadual Valdemar Junior, Amélio Cayres celebrou o início da temporada, reforçando seu compromisso com o fomento ao turismo nas cidades do interior.
Para a estrutura da temporada de praia em São Salvador, o parlamentar destinou R$ 100 mil por meio de emenda parlamentar, já enviado aos cofres da Prefeitura. O recurso foi aplicado na infraestrutura do evento, contribuindo para a organização, segurança e conforto dos visitantes.
“A temporada de praia é um dos eventos mais importantes para o lazer, a geração de renda e a valorização das nossas belezas naturais. Apoiar iniciativas como essa é investir diretamente na economia e na qualidade de vida do nosso povo e eu fico muito feliz em contribuir, principalmente em uma cidade que está sendo tão bem cuidada pelo prefeito e com tantos potenciais, como é o caso de São Salvador”, destacou Cayres, em seu discurso no palco de abertura.
O prefeito da cidade destacou a importância da emenda destinada. “Fui ao gabinete do Amélio e pedi uma ajuda para nossa temporada porque estávamos precisando, ele se comprometeu a mandar R$ 100 mil e o recurso que já está na conta e sendo usado para garantir a nossa estrutura. Obrigado por ter atendido ao nosso pedido, sabemos que a cada dia queremos melhorar mais e também que o senhor também quer o melhor pro povo”, frisou Borba.
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Oficina de instrumentos andinos oferece imersão gratuita na cultura musical da américa do sul

Os sons que ecoam pelas cordilheiras e vales da América do Sul serão o foco de uma experiência cultural única. Na próxima segunda-feira, 14 de julho, a partir das 19h30, o Patio de Chile sediará a Oficina de Instrumentos Andinos. O evento, conduzido por um trio de músicos com mais de 20 anos de carreira – Nacha Moretto, Jorge Menares e Chico Pedro –, é um convite aberto a todos os interessados em explorar a rica linguagem musical do continente.
A oficina foi criada a partir de décadas de pesquisa e prática musical, com o objetivo de apresentar ao público a diversidade de instrumentos de sopro e cordas que formam a identidade sonora de países andinos. Os participantes terão a oportunidade não apenas de aprender sobre a teoria, mas também de interagir fisicamente com os instrumentos.
A oficina faz parte da contrapartida do edital da PNAB 2025 do projeto que vem sendo realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc/PAAR 2024, do Ministério da Cultura, operacionalizados pela Secretaria da Cultura do Tocantins.
O Módulo I da oficina é prático e interativo, incluindo:
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Apresentação teórica e funcional de instrumentos como quenas, zampoñas, antaras e rondadores.
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Manuseio dos instrumentos para uma maior conexão e aprendizado.
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Uma atividade prática guiada para experimentar os sons dos instrumentos de sopro.
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Uma demonstração fascinante sobre a confecção artesanal de uma quena e uma zampoña, incluindo técnicas de afinação e uso.
“A música andina carrega a história e a alma do nosso povo. Queremos compartilhar não apenas as melodias, mas o conhecimento por trás de cada som, cada sopro”, explica Nacha Moretto, uma das idealizadoras do projeto. “É uma oportunidade para as pessoas se conectarem com essa cultura de uma forma muito mais profunda, sentindo a música em suas próprias mãos.”
A oficina é destinada a músicos, estudantes, pesquisadores e a todos os amantes da cultura latino-americana, sem necessidade de conhecimento musical prévio.
SERVIÇO:
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O quê: Oficina de Instrumentos Andinos 2025
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Quando: 14 de julho (Segunda-feira)
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Horário: A partir das 19h30
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Onde: Patio de Chile – 1203 Sul
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Quanto: Entrada Franca
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Link para inscrição: https://forms.gle/
zkQLQ7Lzbor6C2f37
Sobre os oficineiros:
Nacha Moretto, Jorge Menares e Chico Pedro são músicos e pesquisadores dedicados à divulgação da cultura latino-americana. Com mais de duas décadas de experiência individual e em conjunto, eles unem seus conhecimentos para criar projetos que valorizam e difundem as tradições musicais do continente, promovendo a troca de saberes e a prática instrumental.
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