Economia
Tocantins exportou mais em 2022, mostra pesquisa da FIETO

Soja e carne bovina foram os principais produtos comercializados no exterior.
As exportações tocantinenses tiveram um aumento de 67% no ano passado e fecharam em aproximadamente US$ 3,1 bilhões. As importações também cresceram 44% e totalizaram US$ 881,3 milhões. Com isso, o saldo da Balança Comercial do Estado (exportações menos importações) ficou em US$ 2,2 bilhões, representando um crescimento de 79% em comparação com o ano de 2021.
O Tocantins representou 0,9% das exportações e 0,3% das importações do país. Dentre os estados da Região Norte teve participação de 9% nas exportações e 7,1% nas importações nesse mesmo período. Os dados são do Centro Internacional de Negócios do Tocantins (Rede CIN) da Federação das Indústrias (FIETO) e foram divulgados nesta quarta-feira, 8.
Em 2022 o Tocantins exportou para 80 países, sendo a China responsável por mais da metade (51,72%) do total comercializado para o mercado internacional. Já nas importações a maior parte das compras foram demandadas dos Estados Unidos (35,99%). O segundo maior parceiro comercial foi a Rússia com 27,05% de participação.
Dentre os produtos comercializados pelo Tocantins no exterior em 2022 a soja ficou em 1º lugar com 58% de participação e um total de US$ 1,8 bilhão. As exportações da oleaginosa cresceram 41% em milhões de US$ e 8% em volume (Kg), mostrando que o aumento do volume exportado não acompanhou o aumento financeiro.
Na segunda posição ficou a carne bovina, representando 19% do total exportado e crescimento de 58% em relação ao ano anterior. Em 2021, a participação na pauta exportadora foi de 20%. A China foi o país que mais demandou a carne bovina tocantinense, que registrou um crescimento de 114,83%, em milhões de dólares, e de 80% em volume exportado.
Nas importações tiveram destaque óleos de petróleo, de minerais betuminosos e adubos (fertilizantes). O primeiro com um total de US$ 439 milhões e participação de 50% no total importado, e o segundo com US$ 247 milhões, o que representa 28%.
Panorama nacional
De 2021 para 2022 as exportações brasileiras aumentaram 19% e as importações tiveram um crescimento de 24%. Com isso, o saldo da Balança Comercial do Brasil apresentou uma pequena variação de 0,2% em comparação com o ano de 2021.
Na Região Norte as exportações caíram 18%, enquanto as importações tiveram aumento de 17%. O saldo da Balança Comercial da região fechou com queda de 49% em relação ao ano anterior.
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Agronegócio
7° Simpósio de Reprodução Bovina destaca avanços tecnológicos e atrai grande público em Palmas

O 7º Simpósio de Reprodução Bovina movimentou a pecuária tocantinense na sexta-feira, 12, reunindo cerca de 500 participantes no auditório da Ulbra, em Palmas. Produtores, pesquisadores, consultores e estudantes acompanharam um dia de debates sobre os desafios e as novas tecnologias aplicadas à reprodução bovina, com palestrantes de referência no Brasil e no exterior.
De acordo com dados do Governo do Estado, o Tocantins vem batendo recordes na produção de gado e hoje ocupa a 9ª posição no ranking nacional de produção de carne bovina. Em 2023, o rebanho estadual alcançou a marca de 11,3 milhões de cabeças, número que continua em expansão e coloca o estado com média de oito a nove bovinos por habitante. Esses resultados reforçam o potencial da região e a importância de eventos técnicos como o simpósio para a evolução da pecuária local.
A programação contou com especialistas nacionais e internacionais: o professor da USP Pietro Baruselli, que falou sobre as transformações no manejo reprodutivo de novilhas; o argentino Gabriel Bó, presidente do Instituto de Reprodução Animal de Córdoba (IRAC), que trouxe reflexões sobre biotecnologia e protocolos de IATF; Rodolfo Mingoti, especialista em fisiologia e sanidade reprodutiva; Isabella Cavalcante, que discutiu tendências da pecuária de corte; Pedro Veiga, com foco em resultados reprodutivos em fazendas de cria; e Márcio de Oliveira Rezende, que apresentou a identificação individual bovina como ferramenta de sanidade.
O médico veterinário Pietro Baruselli destacou as mudanças no manejo reprodutivo das novilhas ao longo das últimas décadas. “Hoje inseminamos novilhas zebuínas já a partir de um ano de idade, resultado da evolução no manejo nutricional, na genética e na seleção dos animais. Isso exige ajustes nos protocolos de sincronização para manter a eficiência reprodutiva. A categoria novilha continua sendo desafiadora, mas é essencial para garantir avanços genéticos e produtivos nas fazendas”, explicou.
O argentino Gabriel Bó ressaltou a importância do uso da biotecnologia para aumentar a taxa de prenhez e reduzir o tempo de anestro das vacas.“Se utilizarmos apenas touros, no máximo 5% das vacas emprenham nos primeiros 21 dias da estação de monta. Com as biotecnologias atuais, esse índice pode chegar a 60%, impactando diretamente no peso à desmama e na qualidade da carne. Isso pode representar até meio bezerro a mais por vaca em serviço, o que é extremamente relevante para a pecuária latino-americana”, destacou.
Para Danilo Pincinato, gestor da Clivar Reprodução Bovina e organizador do simpósio, o resultado superou as expectativas. “Ver o auditório cheio e o interesse do público foi gratificante. Tivemos palestras de altíssimo nível e muito conteúdo prático para o campo. Além do aprendizado, o evento também proporcionou networking e novos negócios. Já começamos a pensar nos desafios e novidades da próxima edição”, afirmou.
A médica veterinária Isabela Bonavigo, participante do simpósio, avaliou a experiência como positiva. “Foi minha primeira vez no evento e fiquei impressionada com a qualidade. O Tocantins precisa de iniciativas como esta, que aproximam os produtores das principais referências da reprodução bovina”, disse.
Instituições parceiras também destacaram a relevância do encontro. Fabrício Vasconcelos, do SENAR Tocantins, lembrou que técnicos e instrutores da instituição participaram das atividades. “Eles acompanharam as atualizações mais recentes em inseminação e reprodução, conhecimento que será aplicado nas propriedades e vai contribuir para otimizar a produção e aumentar a rentabilidade do produtor rural”, explicou.
Já Josely Sobreira, médico veterinário e gerente de demanda da MSD Saúde Animal, reforçou o papel da inovação. “Para a MSD, é fundamental estar presente. Nossa história está ligada ao desenvolvimento de tecnologias para a pecuária, e hoje o grande desafio é aliar biotecnologia, manejo eficiente e gestão para reduzir custos e aumentar a produtividade das fazendas”, pontuou.
O evento foi realizado pela Clivar Reprodução Bovina, em parceria com a MSD Saúde Animal e o Senar Tocantins, e contou com apoio da Remate 63, Cargill/Nutron, Ulbra Palmas, ST Repro, Pronto Fibra, MF Cast e SmartPEC.
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