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União Estável: registrar ou não?
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Jaciara Barros
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A União Estável é prevista na Legislação Brasileira, sendo caracterizada por uma relação de convivência pública, contínua e duradoura, com objetivo imediato de constituir família. Atualmente, a lei brasileira não estabelece prazo mínimo de duração da convivência para que uma relação seja considerada União Estável, e nem é necessário que o casal viva junto no mesmo imóvel. Basta estarem presentes os requisitos da união estável para ela estar configurada.
Importante frisar que casais que vivem em uma união homoafetiva também podem ter uma União Estável reconhecida, bem como realizar o casamento civil. Conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os direitos dos casais homoafetivos foram garantidos e pareados aos direitos conferidos aos casais heteroafetivos, tendo em vista o princípio da isonomia previsto na Constituição Federal, em seu artigo 5o, o qual dispõe que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”.
A União Estável é, portanto, uma situação de fato e isso significa que, por mais que não haja documentos físicos de um matrimônio, não quer dizer que aquela união não exista, já que há diversas formas de prová-la. Por isso, muitos casais acabam vivendo em uma União Estável, mesmo que esta não tenha sido de fato formalizada perante o Cartório de Notas. Aliás, a maioria das uniões estáveis no Brasil são informais.
Válido esclarecer que, diferentemente do casamento, a união estável também pode ser formalizada através de um contrato particular de convivência entre as partes, as quais podem escolher o regime de bens da relação, como, por exemplo, o da separação total.
Porém, importante trazer à tona a recentíssima decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o REsp 1.988.228/PR, a qual entendeu que a União Estável não produz efeitos perante terceiros quando não há registro público. No caso em questão, a discussão era acerca da possibilidade de um credor vir a penhorar os bens de um casal por conta de dívida contraída pelo companheiro e a defesa do casal foi que havia um contrato particular de união estável elegendo a separação total como o regime de bens da relação, o que impediria a penhora dos bens que seriam da companheira.
O referido julgado é de extrema relevância, uma vez que não invalida o contrato particular de união estável com regime da separação total de bens, apenas determina que seus efeitos só valem para as partes, podendo ser aplicado em caso de eventual partilha e sucessão. Todavia, não produzirá efeitos perante terceiros enquanto não for registrado em cartório.
Com isso, torna-se de essencial o registro oficial da União Estável, indicando o regime de bens eleito para reger a união, para que o casal possua segurança jurídica no que tange aos efeitos dessa união perante terceiros. Se este registro não for feito, o artigo 1.725 do Código Civil prevê que o regime que irá reger aquela união, para terceiros, como, por exemplos, possíveis credores, será o da comunhão parcial de bens. Assim sendo, todos os bens adquiridos durante o relacionamento, não importando no nome de quem estiver, exceto os doados e herdados, serão considerados bens comuns e poderão ser penhorados em razão da dívida adquirida por uma das partes.
Para formalizar a união estável, aconselha-se o auxílio de um advogado especializado em Direito de Família, o qual certamente estará atualizado com as leis e jurisprudência de forma a trazer maior segurança jurídica ao casal.
*Bianca Lemos e Débora Ghelman são advogadas especialistas em Direitos de Família e Sucessões e sócias do escritório Lemos & Ghelman Advogados.
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Lula e Trump avançam em negociações na Malásia
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Encontro em Kuala Lumpur abre nova fase no diálogo comercial entre Brasil e Estados Unidos
Segundo Lula, o diálogo foi produtivo e reforçou o compromisso mútuo de aprofundar o relacionamento econômico entre os dois países. “Tive uma ótima reunião com o presidente Trump. Discutimos de forma franca e construtiva a agenda comercial e econômica bilateral”, declarou o presidente brasileiro em suas redes sociais.
Tarifas e balanço comercial
O governo brasileiro considera que a imposição das tarifas carece de base técnica, uma vez que os Estados Unidos mantêm superávit na balança comercial com o Brasil. Em 2024, o superávit norte-americano foi de aproximadamente US$ 7,4 bilhões, segundo dados do Itamaraty. Durante a reunião, Lula propôs um período de negociação que permita a revisão das medidas protecionistas impostas por Washington.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, informou que a conversa ocorreu em “clima de respeito e cordialidade”. “A conclusão final é de que a reunião foi muito positiva, e nós esperamos, em algumas semanas, concluir uma negociação bilateral que trate de cada um dos setores da atual tributação americana ao Brasil”, afirmou o chanceler.
Diálogo diplomático e admiração mútua
De acordo com Vieira, os dois presidentes demonstraram disposição em restabelecer pontes diplomáticas. Trump destacou sua “admiração pelo perfil político e trajetória do presidente Lula”, citando sua história de superação e o retorno à presidência após perseguições judiciais. Lula, por sua vez, reafirmou o interesse em fortalecer os laços comerciais e tecnológicos com os Estados Unidos.
Durante a conversa, Trump reconheceu a importância estratégica do Brasil na América do Sul e defendeu um processo de revisão tarifária que beneficie setores como agropecuária, siderurgia, e biotecnologia. A negociação deverá prosseguir em Kuala Lumpur, com reuniões entre ministros brasileiros e representantes americanos.
Lei Magnitsky e temas sensíveis
Outro ponto abordado por Lula foi a Lei Magnitsky, usada pelos Estados Unidos para impor sanções a autoridades estrangeiras. O presidente brasileiro defendeu que a aplicação da lei a ministros do Supremo Tribunal Federal “não se sustenta juridicamente”, afirmando que “não houve perseguição política, mas o devido processo legal”.
Além de Trump e Lula, participaram do encontro o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio; o secretário do Tesouro, Scott Bessent; e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer. Do lado brasileiro, estiveram presentes Mauro Vieira e o secretário-executivo do MDIC, Márcio Rosa, que destacou o caráter franco das discussões e o papel estratégico do Brasil nas Américas.
Impactos esperados e próximos passos
Especialistas avaliam que a reaproximação entre Lula e Trump pode representar um ponto de virada nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, que enfrentaram tensões desde 2020. O objetivo é construir um acordo que reduza tarifas de exportação de produtos agrícolas, como soja, carne e etanol, e impulsione investimentos bilaterais em tecnologia verde e energia renovável.
As equipes técnicas dos dois países devem continuar as tratativas nos próximos dias, com previsão de um novo encontro em Washington no início de novembro.
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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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Dama de Ferro no Japão: Sanae Takaichi é 1ª primeira-ministra
Parlamento elege Sanae Takaichi como a 1ª primeira-ministra do Japão. Conservadora e fã de Thatcher, prioriza defesa e reformas.
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Jaciara Barros
O Japão elegeu, nesta terça-feira, 21 de outubro de 2025, sua primeira primeira-ministra. A conservadora Sanae Takaichi, de 64 anos, foi escolhida pelo Parlamento após vencer a disputa interna no Partido Liberal-Democrata (PLD/LDP). Admiradora de Margaret Thatcher — a “Dama de Ferro” britânica —, Takaichi já havia afirmado que pretendia ser a “dama de ferro do Japão”. Ela substitui o premiê Shigeru Ishiba, encerrando um período de instabilidade política.
Quem é Sanae Takaichi
- Veterana do PLD, integra a ala mais à direita do partido governista.
- Defende revisão da Constituição pacifista para ampliar as capacidades de defesa do Japão e o fortalecimento da aliança com os EUA.
- Tem posições conservadoras em temas sociais e já indicou que igualdade de gênero não será prioridade neste início de governo.
- Curiosidade: já foi baterista de heavy metal na juventude.
Como ela chegou ao topo
Takaichi assumiu a liderança do PLD no início de outubro e costurou apoio parlamentar para a votação desta terça (21). A transição ocorre após três meses de impasses políticos e negociações de coalizão que sucederam a saída de Ishiba, com rearranjos entre aliados tradicionais e novos parceiros.
Desafios imediatos
- Economia: inflação persistente, crescimento fraco e necessidade de balizar a política fiscal.
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Contexto político
O PLD governa o Japão pela maior parte do período pós-Segunda Guerra. A vitória de Takaichi mantém os conservadores no poder, com um perfil mais assertivo em defesa e prudente nas reformas sociais. A composição final do gabinete e a articulação com partidos aliados serão termômetros das prioridades efetivas do novo governo.
Fontes
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