Tocantins
Wewe: Com lançamento oficial na terça-feira, 26, produção audiovisual conta histórias de indígenas recém-declarados no Tocantins

Após mais de 10 meses intensos de produção, que envolveu mais de 2.000 km percorridos, mais de 130 horas de gravação, visita a quatro comunidades indígenas e sete locações, o resultado da produção audiovisual “Wewe: histórias de indígenas recém-declarados sob o olhar do programa Mosaicos do Tocantins”, da cineasta Mariah Soares, será apresentado ao público com lançamento oficial na próxima terça-feira, 26, às 19 horas, no Cine Cultura, com entrada franca, em Palmas (TO).
A websérie documental composta por cinco episódios revela as lutas, desafios e esperanças dos povos Kanela, Atikum, Guarani Mbya e Pankararu, por meio de relatos impactantes de 19 indígenas entrevistados, apresentando a resiliência de quem luta por reconhecimento e pela preservação de sua identidade. Também se destaca a luta dos povos Kanela, Atikum, e Pankararu pela demarcação de seus territórios no Tocantins. Já o povo Guarani Mbya vive com o povo Karajá-Xambioá em território demarcado, no norte do Tocantins.
Além das equipes de direção, produção e gravação do Projeto, a solenidade de lançamento contará com a presença de representantes das comunidades que foram entrevistadas, promovendo o diálogo e a conexão entre indígenas e não indígenas.
A cineasta Mariah Soares afirma que a proposta é de trazer um olhar reflexivo sobre as vivências cotidianas de indígenas recém-declarados. “Wewe é uma constatação da resistência e da sabedoria desses povos. Eles enfrentaram e enfrentam perseguições e racismo ao longo de suas histórias, mas se mantêm firmes, cheios de esperança e coragem. Os filmes são um espaço para que suas vozes e identidades sejam finalmente reconhecidas e valorizadas”, destaca Mariah Soares, que além da direção-geral assina o roteiro do projeto.
Captação e Histórias
Os documentários incluem relatos emocionantes, como o do ancião Joaquim Pereira Montel, conhecido como “Tio Joca”, que compartilha memórias de uma longa caminhada em busca de um lugar para viver, e histórias de lideranças como o cacique Arlindo Alexandrino de Souza e Ana Luísa Araújo, da aldeia Crim Patehi, em Lagoa da Confusão/TO.
Para Mariah, o filme vai além da documentação, mas um convite para conhecer histórias que revelam a força e a riqueza cultural dos povos indígenas. “Essas histórias são contadas pelos próprios protagonistas, que nos convidam a refletir sobre a importância da preservação de suas culturas e da ressignificação de suas identidades”, afirma.
O título da websérie, que significa “borboleta” em língua indígena Kanela, simboliza a transformação e a resistência desses povos. Para o consultor e produtor indígena da websérie, Célio Torkã Kanela, o projeto é um marco de visibilidade: “A borboleta representa quem somos: um ser que passa por profundas transformações e, no final, encanta e resiste. Os filmes trazem a essência de quem já estava aqui antes do Estado do Tocantins e luta para ser reconhecido”, complementou.
Realização
A realização do programa Mosaicos do Tocantins, com direção-geral, roteiro e entrevistas de Mariah Soares. O projeto é patrocinado pelo edital 023-Audiovisual Tocantins, Módulo III, da Lei Paulo Gustavo (LPG), via Secretaria Estadual de Cultura, do Governo do Estado do Tocantins. Há ainda o apoio da Secretaria Estadual dos Povos Originários e Tradicionais, Secretaria Estadual de Turismo, Secretaria Estadual de Cidadania e Justiça, Secretaria da Pesca e Aquicultura.
Ficha técnica:
Realização: Programa Mosaico do Tocantins
Argumento e Roteiros: Mariah Soares
Direção-Geral: Mariah Soares
Pesquisas e consultoria indígena: Célio Torkã Kanela
Direção de Fotografia: Franco Sehabra (Krahô Films)
Montagem e Color: Raphael Lima (Yupi Filmes)
Coleta de Testemunhos: Mariah Soares
Produção Executiva: Andrea Lopes
Assessoria de Imprensa: Cinthia Abreu
Administração e Prestação de Contas: Andrea Lopes e Cinthia Abreu
Produção: Marcos Kastro e Ana Cláudia Cardoso
Produção Indígena: Lorrayne Silva (Atikum), Ana Luísa Souza (Kanela), Genildo (Pankararu) e Ivan Guarany Silva (Guarani MBYA).
Redes Sociais: Samuel Soares
Design Gráfico: Cristiano Viana
Tradução em Libras: Roseane de Souza
Medidas de Acessibilidade: Abreu 3X
Tocantins
Casamento Comunitário no TJTO garante dignidade, cidadania e segurança jurídica a famílias de Palmas

O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) deu início, nesta sexta-feira (4/7), à primeira edição do Casamento Comunitário da Comarca de Palmas, oficializando a união civil de 50 casais no hall do prédio-sede da instituição. A cerimônia, sem custas para os(as) noivos(as), continua neste sábado (5/7), às 17h30, quando mais 50 casais terão seus vínculos formalizados, totalizando 100 uniões reconhecidas com dignidade e cidadania.
A iniciativa é realizada pelo TJTO, por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), da Coordenadoria de Cidadania (Cocid) da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJUS), da Diretoria do Foro da Capital e com o apoio do Cartório de Registro Civil de Palmas.
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Pedro Nelson de Miranda Coutinho, destacou o significado social e afetivo da cerimônia.
“Hoje vivenciamos um momento de grande júbilo e contentamento, pois celebramos o amor em sua essência. Casais que, por limitações financeiras, não tinham condições de realizar o sonho do matrimônio encontram-se aqui presentes. Acima de tudo, experimentarão a felicidade de se tornarem cônjuges”, ressaltou o desembargador.
Representando a presidente do TJTO, desembargadora Maysa Vendramini Rosal, o juiz auxiliar da Presidência, Ariostenis Guimarães Vieira, emocionou os presentes ao enfatizar a dimensão humana e simbólica do evento.
“Vocês representam o que há de mais belo, o que há de mais esperançoso na humanidade, que significa aquilo que os uniu, que os une e os unirá para sempre, que é o amor. E o Poder Judiciário tem a honra de receber cada um de vocês aqui”, disse.
A juíza coordenadora do Nupemec, Silvana Parfieniuk, enfatizou a importância da união civil.
“O casamento é uma situação concreta que garante segurança jurídica daqui para frente.”
A magistrada ainda adiantou que outras edições do Casamento Comunitário já estão em planejamento:
“A nossa intenção é, em poucos meses, organizar uma nova cerimônia para oficializar outras tantas uniões e casamentos civis de pessoas que estejam dependendo da regularização dessa situação ou que queiram iniciar uma nova vida.”
O oficial de registro civil Fernando Amorim manifestou satisfação em apoiar a iniciativa:
“Agradecemos a oportunidade de fazer parte de um evento tão importante na vida de tantas famílias”, pontuou.
Emoção, música e bênçãos marcaram a cerimônia
O Conjunto Musical do 22º Batalhão de Infantaria Mecanizado do Exército Brasileiro deu o tom da cerimônia ao executar a marcha nupcial, acompanhando a entrada dos noivos. A celebração também contou com a participação do capelão do Centro Universitário Luterano de Palmas (Ulbra), pastor Lucas Prando, que conduziu uma mensagem de bênção e reflexão.
Entre os casais, a noiva Jennifer Diniz compartilhou a emoção do momento ao lado do companheiro, Iuri Gabriel Nunes.
“Foi lindo. Estamos juntos há um ano e decidimos nos casar no Casamento Comunitário porque vimos uma oportunidade de oficializar a nossa união”.
Autoridades
Também marcaram presença a juíza diretora do Foro de Palmas, Flávia Afini Bovo; o juiz coordenador da Coordenadoria de Cidadania (Cocid/CGJUS)), Márcio Soares da Cunha; o 1º vice-presidente da Associação dos Notários e Registradores do Tocantins, Ferdinando do Couto; e o juiz de paz, Edison Sousa.
Casamento Comunitário
A ação segue as diretrizes das Resoluções nº 125/2010, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e nº 1/2020, do TJTO, que orientam o fortalecimento da cidadania e o acesso ampliado à Justiça por meio de práticas restaurativas e humanizadas.
Governo do Tocantins
Tocantins marca presença no Fórum Jurídico de Lisboa
Governador Wanderlei Barbosa participa do Fórum Jurídico de Lisboa 2025 e destaca parcerias e sustentabilidade rumo à COP 30.

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, participou nesta sexta-feira, 4, do encerramento do Fórum Jurídico de Lisboa 2025, realizado na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em Portugal.
Ao lado da primeira-dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, e do secretário de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, o chefe do Executivo celebrou os resultados da agenda internacional.
Sustentabilidade, governança e COP 30
Em sua fala durante o encerramento, Wanderlei destacou a importância do evento para a construção de políticas públicas no Tocantins alinhadas aos desafios globais. “Encerramos a nossa participação no Fórum Jurídico de Lisboa com a convicção de que o Tocantins está no caminho certo ao integrar o setor produtivo às agendas globais de sustentabilidade. A troca de experiências aqui fortalece a nossa atuação, especialmente no que diz respeito à preparação para a COP 30”, afirmou o governador.
O gestor tocantinense foi um dos painelistas no debate “Governança Ambiental e Agenda Verde: Inovação para o Século XXI”, oportunidade em que apresentou as ações e programas de desenvolvimento sustentável em andamento no estado.
Cooperação internacional com foco na educação
Durante o evento, também foi anunciada uma nova cooperação acadêmica entre o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa, e a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins). Segundo o governador, a parceria permitirá o intercâmbio de estudantes e projetos de pesquisa. “Essa cooperação vai fortalecer a formação dos nossos estudantes e ampliar o diálogo entre as instituições de ensino de Portugal e do Tocantins”, destacou Wanderlei.
A iniciativa visa promover trabalhos de iniciação científica, pesquisa aplicada e intercâmbio acadêmico, com foco em temas como sustentabilidade, políticas públicas e inovação.
Tocantins nas discussões globais
O secretário de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, reforçou o valor da presença tocantinense no evento. “Fazer parte do fórum projeta o Tocantins no centro das discussões globais voltadas ao aprimoramento dessas mudanças e na preparação da sociedade para os novos desafios”, declarou.
A presença da comitiva tocantinense no Fórum também reafirma o papel do Estado como agente ativo na articulação internacional por um modelo de desenvolvimento sustentável.
Sobre o Fórum Jurídico de Lisboa 2025
Em sua 13ª edição, o Fórum Jurídico de Lisboa reuniu gestores públicos, juristas, acadêmicos e especialistas do Brasil e da Europa para debater os impactos da tecnologia, da democracia e da sustentabilidade na era inteligente. O evento é organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), pelo Lisbon Public Law Research Centre (LPL) da Universidade de Lisboa e pelo Centro de Inovação da FGV.
O encontro contou com painéis sobre inteligência artificial, transformação digital e os novos desafios jurídicos e sociais do século XXI, promovendo a troca de experiências entre países e instituições.
Tocantins assume vaga na diretoria do Conass
Tocantins
Operação Breque II combate extração ilegal de ouro em Almas, no Tocantins
Polícia Federal deflagra a Operação Breque II contra extração ilegal de ouro em Almas, no sudeste do Tocantins, com apoio da PM Ambiental.

A Operação Breque II foi deflagrada na manhã desta quarta-feira, 3 de julho de 2025, pela Polícia Federal, com apoio da Polícia Militar Ambiental do Tocantins. A ação ocorreu no município de Almas, no sudeste do estado, com o objetivo de interromper atividades de extração ilegal de ouro e apurar crimes ambientais e patrimoniais contra a União.
Objetivo da Operação Breque II
A Operação Breque II integra uma investigação criminal conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes Ambientais da PF. A apuração envolve a exploração clandestina de recursos minerais e os impactos ambientais provocados por essa prática ilícita.
Mandados e medidas autorizadas pela Justiça Federal
Durante a operação, foram cumpridos dois mandados de busca — domiciliar e pessoal — expedidos pela Justiça Federal da Subseção Judiciária de Gurupi. Também foi autorizado o afastamento dos sigilos bancário e de dados digitais dos investigados, ampliando o alcance da coleta de provas.
Crimes investigados na Operação Breque II
Os suspeitos poderão responder por:
- Extração ilegal de recursos minerais (Art. 55 da Lei nº 9.605/98)
- Usurpação de bens da União (Art. 2º da Lei nº 8.176/91)
- Outros crimes que venham a ser identificados durante o inquérito policial
Origem do nome e combate aos crimes ambientais
O nome Operação Breque II faz alusão ao objetivo de frear a degradação ambiental provocada por atividades ilegais de mineração. A Polícia Federal reforça que atua em conjunto com órgãos de fiscalização ambiental para assegurar a efetividade na prevenção e repressão aos crimes ambientais e à usurpação de patrimônio da União.
Links útei
Acompanhe o Portal Jaciara Barros para atualizações sobre a Operação Breque II e outras ações de combate aos crimes ambientais no Tocantins.
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