Economia
Mercado de combustíveis tem preços livres, diz Fecombustíveis e Sindiposto-TO
A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Estado do Tocantins (Sindiposto-TO) esclarecem que os preços dos combustíveis no Brasil seguem regime de preços livres e não de preços controlados. A manifestação da entidade ocorre após o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, cobrar fiscalização das autoridades aos postos para que os preços da gasolina não passem de R$ 6,00 por litro.
É necessário enfatizar que o segmento de combustíveis passou por mudanças e não se pode cobrar preços uniformes do óleo diesel ou da gasolina em uma cidade, região ou em todo país. Mais uma vez a Fecombustíveis e o Sindiposto-TO vem defenderem a liberdade de preços para refinarias, distribuidoras e revendas. Destaca-se que a fala do presidente da Petrobras pode gerar uma conotação equivocada sobre o funcionamento do setor de combustíveis, além de incentivar ações de fiscalização nos postos, muitas vezes truculentas e desnecessárias, que chegam nos estabelecimentos acompanhados da polícia para checar os preços de bomba.
A Fecombustíveis e o Sindicato destacam que os custos das refinarias da Petrobras representam um terço do valor total pago pelo consumidor no preço de bomba. Os postos de combustíveis compram gasolina e óleo diesel das distribuidoras e não das refinarias. Esclarecemos que não se pode cobrar o repasse integral do aumento de preços nas refinarias da Petrobras porque as distribuidoras incluem outros custos, além do preço da Petrobras. Por conta da complexidade de precificação da cadeia, os postos dependem dos valores de combustíveis repassados pelas companhias distribuidoras.
As refinarias vendem gasolina A (pura) e óleo diesel A (puro) para as distribuidoras. Quando os produtos chegam nas bases de distribuição são adicionados os biocombustíveis. No caso da gasolina é acrescentado 27% de etanol anidro (gasolina C). O mesmo ocorre com o óleo diesel que recebe adição de 12% do biodiesel (óleo diesel B) comercializado nos postos. As distribuidoras também incluem os custos de logística para realizarem todo suprimento de combustíveis no país.
Além disso, lembramos que a Petrobras não detém o monopólio do mercado, pois há as refinarias privadas, como a Mataripe (BA), Clara Camarão (RN) e Ream (AM), que se norteiam pelos custos do mercado internacional, seguindo uma política de precificação distinta da Petrobras.
Vale destacar que cerca de 25% do óleo diesel e 15% da gasolina comercializados no país são importados, o que também interfere na precificação dos custos das distribuidoras aos postos, diariamente. Conforme realidade dos últimos dias, mesmo antes de a Petrobras implementar os reajustes da gasolina e do óleo diesel, os custos dos combustíveis no país vinham aumentando devido à entrada de produtos importados que se refletiam nos preços de bomba.
A Fecombustíveis e o Sindiposto-TO destacam ainda que os combustíveis no país têm uma elevada carga tributária. No caso da gasolina, por exemplo, os impostos federais representam R$ 0,69 por litro e o custo do ICMS é R$ 1,22 por litro do ICMS. A margem dos postos representa, na média Brasil, em torno de 10% bruto da composição de preços, segundo os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para cumprir com todas as obrigações operacionais do negócio.
Para finalizar, esta entidade ressalta que não interfere no mercado, não sugere preços, margens ou outras variáveis comerciais na composição dos preços de combustíveis. Cada revendedor deve precificar os seus produtos de acordo com a realidade e as necessidades específicas de seus negócios, conforme a dinâmica do mercado em que está inserido.
Sebrae
Sebrae e Acip lançam campanha de Natal em Paraíso
Sebrae e Acip lançam campanha de Natal para fortalecer o comércio de Paraíso e impulsionar o desenvolvimento do Vale do Araguaia.
Por isso, o Sebrae Tocantins realiza, entre os dias 17 de novembro a 24 de fevereiro, em parceria com a Associação Comercial, Industrial, Agronegócios e Serviços de Paraíso (Acip), uma campanha de Natal para fortalecer o fluxo nas lojas e estimular o consumo local.
Capacitação e fortalecimento dos empreendedores
A ação, que é gratuita, pretende preparar empreendedores dos setores comercial, industrial e de serviços para o aumento da demanda do fim de ano. O evento abordará temas como organização, logística e atendimento, com foco em fidelização de clientes e melhoria da gestão. A expectativa é impactar pelo menos 500 empresários do Vale do Araguaia.
Planejamento estratégico para resultados duradouros
Segundo o analista do Sebrae Tocantins, Ademir Whitman, a campanha busca despertar nos empreendedores uma visão mais estratégica sobre o período de festas, incentivando o planejamento antecipado e o uso de ferramentas de gestão que favoreçam o crescimento direto dos negócios de Paraíso e região.
“Nosso objetivo é estimular os empreendedores a adotarem práticas de gestão e estratégias de vendas mais assertivas, adaptadas ao comportamento do consumidor no período de final de ano. A proposta é transformar o aumento do movimento em resultados consistentes. Queremos que cada participante saia mais confiante e com condições reais de transformar esse momento em resultados duradouros”, destacou o analista.
União pelo desenvolvimento regional
A parceria entre o Sebrae Tocantins e a Acip reforça o papel das instituições na promoção do desenvolvimento econômico e no fortalecimento dos pequenos negócios da região. A iniciativa visa unir capacitação, incentivo à inovação e suporte técnico, garantindo que o comércio de Paraíso cresça de forma sustentável e competitiva durante o ciclo natalino.
Mais notícias
Energisa
Cuidados com decoração natalina evitam acidentes elétricos
Energisa Tocantins alerta para uso seguro de decoração natalina e fogos durante o Natal e orienta população a evitar curtos-circuitos e choques elétricos.
De acordo com Luciana Santos Teixeira, coordenadora de Segurança da Energisa Tocantins, o principal cuidado é instalar os enfeites com a energia interna desligada, ligando-os apenas após a montagem completa. “Também é importante usar plugs isolados para conectar uma instalação a outra e evitar emendas improvisadas, que aumentam o risco de acidentes”, orienta.
Certificação e instalação correta
Luciana reforça que é essencial utilizar luzes certificadas pelo Inmetro, preferencialmente bivolt, e alerta para o uso consciente de extensões e benjamins. “O excesso de conexões em um único ponto pode sobrecarregar a rede elétrica interna, causar curtos-circuitos e até incêndios”, explica.
Outro ponto importante é verificar o estado dos fios e lâmpadas antes de reutilizar enfeites de anos anteriores. Cabos ressecados, tomadas frouxas ou fios desencapados devem ser substituídos imediatamente.
Período chuvoso exige atenção extra
No Tocantins, o Natal coincide com a estação chuvosa, o que exige cuidados adicionais com enfeites instalados em áreas externas. “Materiais expostos ao tempo precisam ser adequados para essa finalidade, com cabos reforçados e conexões protegidas. Em alguns casos, é indicado o uso de eletrodutos para abrigar a fiação”, destaca a coordenadora da Energisa.
Dicas práticas para um Natal seguro
- Consulte um eletricista se for utilizar muitos enfeites, evitando sobrecarga na rede.
- Use fios e lâmpadas bem isolados, especialmente em árvores com estrutura metálica.
- Não deixe cabos expostos nem os passe por baixo de tapetes ou atrás de cortinas.
- Ao substituir lâmpadas, retire o enfeite da tomada e evite puxar pelo fio.
- Mantenha as crianças afastadas dos enfeites e desligue tudo ao sair de casa.
- Nunca manuseie enfeites energizados com mãos ou pés molhados.
Atendimento e canais de emergência
Em caso de urgência envolvendo a rede elétrica, os clientes podem acionar a Energisa Tocantins pelos seguintes canais:
- Telefone: 0800 721 3330
- Aplicativo: Energisa On (disponível para iOS e Android)
- Agência Digital: www.energisa.com.br
- WhatsApp – Gisa, assistente virtual: www.gisa.energisa.com.br
Com medidas simples e atenção aos detalhes, é possível garantir um Natal seguro, bonito e livre de imprevistos — valorizando o brilho das festas com responsabilidade.
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Faet e Senar
Rayley Luzza representa o SENAR Tocantins na COP30
Superintendente Rayley Luzza integra comitiva do Sistema CNA/SENAR na COP30 em Belém e destaca o papel do agro brasileiro sustentável.
Agro brasileiro como parte da solução
“É uma honra integrar a comitiva do Sistema CNA/SENAR em um espaço como a COP. Aqui, o mundo está debatendo o futuro, e nós mostramos que o agro brasileiro faz parte da solução. Temos dados, tecnologias e resultados concretos que comprovam que é possível produzir com eficiência e sustentabilidade”, afirmou Rayley Luzza.
Durante a programação do Pavilhão AgroBrasil, serão realizados dias temáticos com painéis, debates, apresentações técnicas, conteúdos audiovisuais e demonstrações de tecnologias, além da divulgação de estudos que evidenciam o papel do campo brasileiro na construção de um futuro sustentável e responsável.
Inovação e experiências reais
Um dos destaques do evento é a presença da Carreta Agro pelo Brasil, iniciativa do Sistema CNA/SENAR que leva conhecimento, inovação e experiências reais do agronegócio a diferentes regiões do país. Na COP30, o projeto conecta o público e as instituições participantes a uma vivência prática sobre a eficiência produtiva e o compromisso ambiental do setor.
A participação do SENAR Tocantins na COP30 reforça o compromisso do Sistema com o diálogo internacional, a difusão de conhecimento e a valorização do agro como pilar de desenvolvimento sustentável. A presença de Rayley Luzza simboliza a força feminina e técnica que impulsiona o setor rural tocantinense para o futuro.
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