Governo do Tocantins
No Jalapão, governador Wanderlei Barbosa entrega capim-dourado à comunidade Mumbuca
Governador também inaugurou quadra poliesportiva na Escola Estadual Silvério Ribeiro Matos, entregou computador ao Parque Estadual do Jalapão e anunciou a rota que ligará Mumbuca à comunidade Boa Esperança
Com o intuito de auxiliar a comunidade Mumbuca, que teve o campo de capim-dourado queimado durante o período de colheita, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, entregou cerca de 200 kg da matéria-prima para a Associação de Artesãos Extrativistas do povoado. A entrega simbólica ocorreu na tarde desta terça-feira, 3, ocasião em que o Governador também entregou a quadra poliesportiva da Escola Estadual Silvério Ribeiro de Matos, situada na comunidade, orçada em R$ 329.127,32.
O governador Wanderlei Barbosa reconhece a importância do capim-dourado para a comunidade Mumbuca e, por isso, fez questão de entregar pessoalmente a matéria-prima à Associação de Artesãos. “Ficamos muito tristes com a notícia da queimada no campo, justamente no período de colheita. Ele colocou em risco, não só a produção dos artesanatos conhecidos mundialmente, mas também os próximos ciclos. Nosso intuito, com esse ato, é prestar apoio e solidariedade a esse grupo”, destacou o Governador.
Representando a presidente da Associação dos Artesãos Extrativistas do povoado Mumbuca, Railane Ribeiro, a matriarca da comunidade, Noemi Ribeiro da Silva, conhecida como dotora, agradeceu a atenção do Governo com a doação e garantiu que essa ação trouxe alegria a todos. “Essa ação demonstra como o governador Wanderlei se preocupa com a gente, com a nossa comunidade. Essa matéria-prima vai ser fundamental para nossa produção e todos os artesãos da associação vibraram de felicidade quando souberam da doação”, celebrou.
O presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Renato Jayme, ressaltou que o Jalapão é uma prioridade para o Governo do Tocantins e a atenção à comunidade Mumbuca, que vem sofrendo com essa queimada, é a expressão disso. “Estamos aqui duas semanas após o evento infeliz de queimada, que impossibilitou a colheita do capim-dourado. Isso interferiu diretamente na principal matéria-prima dessa comunidade, que sobrevive financeiramente fabricando essas peças”, observou o presidente, ao comentar sobre a operação Guardiões do Capim-Dourado, que reuniu as forças da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, do Naturatins e de outras instituições para que esse tipo de situação não ocorra novamente. “Nesse gesto, a gente está entregando a quantidade necessária e suficiente para a comunidade continuar suas atividades sem nenhum impacto negativo ou financeiro no dia a dia deles”, pontuou.
Escola Estadual Silvério Ribeiro de Matos
Atendendo, atualmente, 74 alunos com aulas nos períodos matutino e vespertino, a Escola Estadual Silvério Ribeiro de Matos está situada na comunidade quilombola Mumbuca, em Mateiros, mas atende estudantes de outras comunidades da região.
A diretora da unidade, Sirlene Matos, agradeceu a inauguração da quadra poliesportiva e declarou que esta é uma demanda aguardada com muita expectativa por todos. “Para nós, é um momento de muita alegria, porque essa quadra vai atender nossos estudantes e toda a comunidade local, tanto na prática de esportes quanto para a realização de eventos. Era um sonho desejado por todos e, hoje, estamos realizando”, vibrou.
Também presente no evento, o secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, anunciou que, a partir de janeiro de 2024, a Escola Estadual Silvério Ribeiro de Matos passará a atuar em regime de Escola de Tempo Integral (ETI). “Com essa alteração, garantimos que as crianças passem mais tempo na escola, com alimentação e toda a atenção necessária. Criança na escola, é criança protegida. Parabenizo à comunidade e ao governador Wanderlei por todo o trabalho que vem sendo feito”, finalizou o secretário.
Durante o evento, também foi entregue um computador para o Parque Estadual do Jalapão, por meio do Naturatins, e foi anunciada a entrega da Rota Beato-Militão, que ligará a comunidade Mumbuca à comunidade Boa Esperança, diminuindo a distância entre comunidades e, dessas, até ao município de São Félix.
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Governo do Tocantins
Em Portugal, governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa
Governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa para trabalhos de iniciação científica e pesquisa em conjunto com a Unitins – Foto: Tharson Lopes/Governo do Tocantins

O objetivo é estreitar os laços entre as instituições para promover trabalhos de iniciação científica e pesquisa. “Esta é uma oportunidade de realizar pesquisas e formações conjuntas, abrir horizontes e trocar experiências que vão gerar um impacto muito positivo para as duas instituições”, ressaltou o governador Wanderlei Barbosa, durante a visita.
O reitor da Unitins, Augusto Rezende, que participou do encontro por videochamada, reforçou a importância da iniciativa. “É uma possibilidade de avançar com o intercâmbio institucional de acadêmicos, como também ampliarmos as pesquisas e os eventos científicos”, pontuou.
Na ocasião, também foi discutida uma parceria com a Escola de Governo do Tocantins (Egov) e a Escola de Gestão Fazendária (Egefaz), para ofertar capacitações na área de gestão pública para os servidores do Estado.
O secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, enfatizou que esta é uma ação estratégica que vai possibilitar resultados na área de gestão. “Ofertar esse tipo de qualificação fomenta a qualidade do trabalho desenvolvido pelos nossos servidores, que desempenham um papel tão significativo e propositivo para o Governo do Tocantins”, salientou.
“Este é mais um passo, do ponto de vista internacional, para a nossa instituição. Para nós, é importante estreitar laços com as instituições de ensino do Tocantins”, evidenciou o coordenador do departamento administração pública do ISCSP, João Catarino.
Instituto superior de ciências sociais e políticas
O ISCSP é uma unidade da Universidade de Lisboa, fundada em 1906. É uma das instituições de ensino superior mais antigas de Portugal dedicadas às ciências sociais e políticas.
O Instituto oferece formação acadêmica em áreas como Ciência Política, Relações Internacionais, Administração Pública, Antropologia, Serviço Social, Sociologia, Gestão, Recursos Humanos e Comunicação Social. Dispõe de cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento, além de investigação científica, por meio de centros como o Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP).
Governo do Tocantins
Governador Wanderlei Barbosa reforça compromisso com o campo em acordo histórico para governança fundiária

Com o objetivo de garantir segurança jurídica aos produtores rurais e avançar na regularização fundiária no Tocantins, o presidente do Republicanos e governador, Wanderlei Barbosa, assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Governo Federal, nesta sexta-feira (27), que contempla a governança fundiária de aproximadamente 1,9 milhão de hectares no estado.
A iniciativa vai permitir a identificação, mapeamento e a titulação de imóveis rurais em diversas regiões do Tocantins, beneficiando diretamente famílias que vivem e produzem no campo.
O ACT prevê a criação de uma Unidade Estadual de Cadastro, além do intercâmbio de tecnologias e informações entre os órgãos envolvidos, otimizando processos e promovendo mais transparência e agilidade nos pedidos de regularização.
“Temos muitos projetos de assentamento em andamento e já publicamos edital para asfaltar trechos de vias estaduais, com previsão de início das obras em agosto. Desenvolvemos diversas ações em parceria porque, aqui no Tocantins, valorizamos o trabalho conjunto”, afirmou o governador.
A partir do novo acordo, serão realizados mutirões técnicos com foco em georreferenciamento, cadastro e titulação das terras, etapa essencial para garantir o direito à propriedade aos produtores e promover o desenvolvimento sustentável no meio rural.
Governo do Tocantins
Governo do Tocantins contribui para o resgate da língua Inỹ entre o povo Karajá-Xambioá

A aldeia Ixybiowa, do povo Karajá-Xambioá, em Santa Fé do Araguaia, será transformada numa sala de aula ao ar livre a partir desta terça-feira, 1° de julho. Até o dia nove, um grupo, comandado por Mairu Karajá, desenvolverá a fase inicial do projeto “Inỹrybè – Fortalecimento e Revitalização da Cultura Inỹ”, com foco no resgate da língua materna. A Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (SEPOT) apoia a realização do trabalho de campo com suporte logístico.
O diretor de Proteção aos Povos Originários da SEPOT, Igor Pankará, ressalta que apoiar ações como o projeto é uma das atribuições da pasta, visando ao fortalecimento da identidade e do modo de vida dos povos indígenas. “A proteção dos povos originários passa pela preservação dos seus costumes, e contribuir para que as atividades de campo sejam realizadas é uma forma de fortalecer o povo e o seu território”, explica o diretor.
Contemplado pelo Edital 31/2024, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o projeto propõe uma imersão linguística e cultural intensa, com aulas planejadas a partir do cotidiano da comunidade para ensinar o alfabeto, números e nomes dos frutos típicos da região, por exemplo. Outro ponto que também receberá atenção é o grafismo, para que haja entendimento da função de cada elemento e como desenhar. Transmissão oral, visual e material de apoio impresso serão usados no decorrer do projeto, que também tem como meta a produção de materiais pedagógicos para as escolas indígenas.
Mairu Karajá explica que a língua é um componente essencial da identidade dos povos originários e que vem se perdendo em muitas comunidades, restando poucos falantes – geralmente os anciãos, como é o caso das cinco aldeias que serão impactadas pelo projeto. Mairu lembra que muitos indígenas até compreendem a língua, mas não conseguem se comunicar.
As histórias contadas pelos anciãos na língua Inỹ farão parte da metodologia de ensino. As aulas têm como público prioritário pessoas de 10 a 40 anos e serão voltadas a toda comunidade, incluindo lideranças e professores. Após a imersão, a comunidade poderá contar com material impresso e videoaulas gravadas. Mairu diz que a intenção é retornar ao território a cada seis meses para mensurar os avanços da iniciativa.
Legado
Ciente da sua responsabilidade social, Mairu Karajá, nascido na aldeia São Domingos, na região do Araguaia, estado do Mato Grosso, relata que certa vez se deu conta que ele próprio estava deixando de falar o Inỹ e que não havia muito material disponível na sua língua materna. Junto com este despertar, veio a preocupação de como seria a realidade do povo Karajá dentro de 50 anos. “Precisamos manter a língua viva em memória dos nossos antepassados. A língua é um elo muito forte para entender a nossa cultura”, observa.
Mairu acredita que o processo de resgate e revitalização da língua também afetará a autoestima da população, especialmente entre os mais jovens. “A negação da nossa língua, muitas vezes, está relacionada a necessidade de se adequar à cultura fora do território. É essencial que nosso povo entenda a importância das duas línguas, sendo o Português a segunda língua, para esse resgate de pertencimento ancestral”, considera.
Atenção internacional
O projeto junto aos Karajá-Xambioá é apenas a base de uma aspiração maior: a criação de um instituto que seja referência para outras línguas indígenas do Brasil. Mairu Karajá informa que até o ano de 2032 estamos na “Década Internacional das Línguas Indígenas”, uma iniciativa da Unesco e da Organização das Nações Unidas, com o objetivo de sensibilizar a população sobre as línguas dos povos originários de todos os continentes e mobilizar esforços para que sejam preservadas. “Essa demonstração de apoio institucional, como o da SEPOT e da Funai, é muito importante para que tenhamos projetos mais robustos”, enfatizou Mairu, acrescentando que o aporte financeiro, por meio de parcerias e editais como os da Lei Aldir Blanc/Secult, faz toda a diferença.
Equipe
Mairu Karajá, formado em Relações Internacionais, é mestre em Direito e faz doutorado na mesma área. A equipe de campo conta com a expertise da linguista Clarissa Prado; da antropóloga Marília Moraes; do advogado e antropólogo Henrique Entratice; e da professora auxiliar Tuinaki Karajá. Todo o trabalho será registrado pela equipe de comunicação, formada por Milena Kanela, Nandiala Karajá e Wellis Carvalho.
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