Tocantins
Balsas para travessia entre Maranhão e Tocantins são contratadas pelo DNIT por R$ 39,9 milhões
O DNIT contratou a Amazonia Navegações LTDA para operar a travessia de Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO), após a queda da ponte Juscelino Kubitschek. O serviço gratuito funcionará por um ano, com início em até 15 dias, utilizando cinco balsas para pedestres e veículos.
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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) contratou uma nova empresa para operar a travessia de veículos e pedestres entre as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). A Amazonia Navegações LTDA será a responsável pelo serviço, com um contrato de R$ 39.959.771,81, assinado na última sexta-feira (7). O extrato do contrato foi publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira (11).
A travessia por balsas se tornou necessária após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, em dezembro de 2024. O DNIT estabeleceu um prazo de um ano para a construção da nova ponte, com o contrato das balsas vigente até 22 de dezembro de 2025.
Substituição de empresa
Inicialmente, a empresa PIPES havia sido contratada para realizar a travessia, porém, em 23 de janeiro, o DNIT revogou a dispensa de licitação com a empresa devido ao descumprimento de suas obrigações contratuais. Com isso, foi necessário realizar um novo processo de contratação emergencial.
Operação das balsas
Segundo o DNIT, os serviços prestados pela Amazonia Navegações LTDA serão gratuitos e funcionarão diariamente durante um ano. O início das operações está previsto para ocorrer em até 15 dias após a assinatura do contrato, começando com a travessia de pedestres e veículos leves.
Para atender à demanda, a empresa deve disponibilizar três balsas e quatro reboques para o transporte de caminhões de carga, além de duas balsas e dois rebocadores para a travessia de veículos menores e passageiros.
Impacto para a região
A queda da ponte Juscelino Kubitschek impactou diretamente o transporte entre Maranhão e Tocantins, afetando moradores, trabalhadores e o escoamento da produção na região. A implementação das balsas representa uma solução temporária para minimizar os transtornos, garantindo a circulação de pessoas e mercadorias até que a nova ponte seja concluída.
O DNIT reforça que continuará monitorando a operação das balsas e que a construção da nova estrutura é uma prioridade do órgão para restabelecer a conexão entre os dois estados de forma definitiva.