Cotidiano
Coletânea confronta corpo e mente na pandemia

Obra da editora Appris reúne professores, psicólogos e pesquisadores em debate sobre saúde e violência
A coletânea “O corpo que resta… Corpo, luto e memória”, que chega em novembro às livrarias pela editora Appris, traz temas sensíveis ao Brasil que ultrapassou 680 mil mortos pela Covid-19. A proposta do trabalho, produzido no bojo da pandemia, é apresentar reflexões sobre a nova relação com o corpo, a necessidade de criar uma memória e a impossibilidade de elaboração de um luto, tanto individual quanto coletivo. Com organização das professoras Joana de Vilhena Novaes, do Programa de Pós-Graduação em Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida (UVA) e Junia de Vilhena, do Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), o livro reúne 15 capítulos em 250 páginas com olhares e perspectivas de outros nomes de destaque na área como Auterives Maciel, Daniel Kuperman, Edson Luiz André de Sousa, Joel Birman, Pedro Duarte, Tania Dauster, entre outros.
O lançamento será no próximo dia 10 de novembro, às 18h, na Livraria Argumento do Leblon (Rua Dias Ferreira 417), no Rio.
Qual sociabilidade será possível depois de tanto isolamento, lutos e traumas vividos? Joana Novaes responde a essa indagação que está na introdução do livro: “em tempos de isolamento, como os que vivemos, a atenção à saúde mental e o cuidado psicossocial tornaram-se prioridade. Mas no Brasil, diferentemente de outros países, o que determinou quem viveu ou morreu em decorrência das complicações do vírus são fatores socioeconômicos, com componente racial muito forte entre os “determinantes de risco”.
Para o psicanalista Joel Birman, que assina o capítulo “Trauma, psicanálise e a pandemia do coronavírus”, a recessão econômica e o crescimento do desemprego durante a crise sanitária também trouxeram outros problemas graves. “Não é por acaso que, ao lado das mortes e contaminações provocadas pela pandemia ocorreu perturbações psíquicas como pânico, depressão, aumento do uso de álcool e drogas, violência doméstica e suicídios”, relata Birman.
O aumento da violência contra mulheres na pandemia é outro tema abordado no livro. Junia de Vilhena, que escreveu o capítulo “Silenciando o corpo feminino: considerações sobre o não sexual do estupro”, diz que, com a pandemia, as mulheres vêm sofrendo mais agravos à saúde. De acordo com levantamento do Datafolha, encomendado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, “Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, de 2021, 4,3 milhões de mulheres brasileiras de 16 anos ou mais (6,3%) foram agredidas fisicamente com tapas, socos ou chutes. Isso quer dizer que a cada minuto, 8 mulheres apanharam no Brasil durante a pandemia do novo coronavírus.
Essenciais para a vida, a necessidade das utopias e do sonhar estão no artigo “Sonhar juntos para não naufragar” de Edson de Sousa. E a necessidade da elaboração do luto de diferentes formas inspirou vários autores na coletânea como Marcos Comaru, Pedro Duarte, Daniel Kupperman, Joana Novaes e Maria Helena Zamora.
Sobre as organizadoras e autoras:
Joana de Vilhena Novaes – Doutora em Psicologia Clínica (PUC-Rio), Pós-doutora em Psicologia Médica (UERJ) e Pós-doutora em Psicologia Social (UERJ). É coordenadora do Laboratório de Práticas Sociais Integradas (Lapsi) da UVA e do Núcleo de Doenças da Beleza do Lipis/PUC-Rio. É professora do Programa de Pós-Graduação em Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida.
Junia de Vilhena – Possui graduação em Psicologia (George Washington University), mestrado em Ciências Sociais (Catholic University Of America) e doutorado em Psicologia Clínica (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). É professora associada aposentada da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social (Lipis) da PUC-Rio.
Senado Federal
Vice-presidente do Senado Eduardo Gomes participa de evento sobre inovação e inteligência artificial em Portugal

O vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, participou nesta terça-feira, 1º de julho, de um evento preliminar ao XIII Fórum Jurídico de Lisboa, realizado no Auditório do Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, na Área Metropolitana de Lisboa, em Portugal. O encontro teve como tema “Diálogos sobre Inovação e Direito” e reuniu autoridades brasileiras e portuguesas em debates sobre os desafios jurídicos e sociais da era digital.
Durante o painel “Inovação e Confiança Digital na Área de IA: como regular para proteger direitos fundamentais”, o senador dividiu a mesa com o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ricardo Villas Bôas Cueva, com a professora Laura Schertel, e com a conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Samara Castro. A mediação foi feita pela jornalista Bárbara Baião. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, também esteve presente e participou do evento.
Relator no Senado do projeto de regulamentação da Inteligência Artificial no Brasil, o senador Eduardo Gomes destacou a importância do debate internacional para garantir que a regulação acompanhe os avanços tecnológicos sem abrir mão da proteção aos direitos fundamentais.
“O Brasil tem avançado com responsabilidade na construção de um marco regulatório para a inteligência artificial. Esse tipo de encontro, com especialistas e autoridades de vários países, fortalece o diálogo global sobre como desenvolver e usar a IA com ética, transparência e segurança jurídica”, afirmou o senador.
Sobre o Fórum
O XIII Fórum Jurídico de Lisboa terá início oficial nesta quarta-feira, 2, e seguirá até sexta-feira, 4 de julho, com o tema “O Mundo em Transformação – Direito, Democracia e Sustentabilidade na Era Inteligente”. O evento será realizado na Universidade de Lisboa e reunirá ministros do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, ministros de Estado, governadores, parlamentares e representantes de empresas e órgãos públicos do Brasil e de Portugal.
Também participa da programação o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa. O fórum é realizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) e o Jusbrasil.
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Generosidade: um gesto que transforma a vida
Por Munyque Fernandes

Ser generoso vai muito além de doar o que sobra. A verdadeira generosidade exige presença, escuta e empatia. É quando escolhemos olhar para o outro com interesse real, partilhar tempo, palavras e atitudes que confortam e edificam.
E não falo aqui apenas de ações grandiosas e, sim, nos detalhes: em oferecer um sorriso, em responder com paciência quando o mundo só grita, em se interessar sinceramente por uma dor que não é sua. É também ser generoso consigo mesmo, oferecendo-se pausas, perdão e coragem para recomeçar.
Costuma-se pensar que o generoso é quem perde, quem abre mão, quem se doa sem garantia de retorno. Mas a verdade é outra: quem é generoso experimenta a mais profunda das riquezas, aquela que o dinheiro não compra e a vaidade não sustenta. A riqueza de ser canal de mudança, de cura e acolhimento.
Num mundo em que tanto se fala sobre produtividade, performance e poder, ser generoso é quase um ato de resistência. É escolher o caminho da compaixão e da partilha em meio a um sistema que nos empurra para o egoísmo.
Um exemplo é a minha amiga, responsável por este portal, a jornalista Jaciara Barros, que traz na sua identidade a mais pura forma de generosidade. Caladinha, no privado, ela dispende do seu valioso tempo para compreender o outro. E este é o verdadeiro impacto de um coração generoso, que não precisa de holofotes. Ele reverbera no silêncio das vidas que foram tocadas e nunca mais serão as mesmas.
Conteúdo Religioso
Carminha Paróquia Monte do Carmo será dias 28 e 29
A Carminha da Paróquia Monte do Carmo acontece em Palmas nos dias 28 e 29 de junho com fé, comidas típicas e alegria. Participe!

A tradicional Carminha da Paróquia Nossa Senhora do Monte do Carmo será realizada nos dias 28 e 29 de junho, na Quadra 108 Norte, em Palmas (TO). A festa junina une fé, cultura e partilha em dois dias de muita alegria, música, comidas típicas e devoção.
🎉 O que esperar da Carminha Paróquia Monte do Carmo
A programação da festa inclui celebrações religiosas, apresentações culturais, quadrilhas, comidas típicas e um ambiente acolhedor para toda a comunidade. É o momento ideal para reunir família e amigos em um espaço de fé e convivência.
📍 Local da festa
Quadra 108 Norte, Alameda 02 – Palmas, TO
Tel: (63) 3218-8308
Mais festas religiosas em Palmas
-
Turismo2 dias atrás
Socorro sedia V Fórum de Turismo e reunião da Executiva Nacional da Abrajet
-
Turismo2 dias atrás
Abrajet Nacional em movimento: tradição e inovação no jornalismo de turismo
-
Governo do Tocantins1 dia atrás
LIDE Brasil Forum Marrocos 2025: Conexões Estratégicas
-
Palmas2 dias atrás
Carlos Velozo garante estabilidade como prefeito em exercício
-
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes2 dias atrás
Generosidade: um gesto que transforma a vida