Economia
Fundo PPP-ECOS vai destinar R$ 4,1 milhões a projetos ecossociais liderados por mulheres e jovens no MA e TO

Fundo PPP-ECOS abre oportunidade para projetos comunitários que promovam redução de vulnerabilidades e adaptação às mudanças climáticas
O Fundo PPP-ECOS, gerenciado pelo Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), vai selecionar projetos de povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares, com enfoque em iniciativas protagonizadas por mulheres ou por jovens no contexto da educação no campo, com ações voltadas para mitigação e adaptação às mudanças climáticas, geração de trabalho, emprego e renda.
Em cerca de 30 anos de atuação, o Fundo PPP-ECOS já destinou recursos para mais de 900 projetos e mais de 500 organizações comunitárias pelo Brasil. Desta vez, como está definido no 38º Edital do Fundo, serão investidos R$ 4.100.000,00.
Conforme o edital, podem concorrer projetos de alguns municípios do Tocantins e do Maranhão (Confira o 38º Edital do Fundo PPP-ECOS completo e a lista de municípios contemplados).
Os recursos são do Fundo Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e da Área de Desenvolvimento Social da Suzano.
Para Andre Becher, Gerente de Sustentabilidade da Suzano, apoiar projetos que promovam a inclusão produtiva de mulheres e jovens, aliada à conservação ambiental, são pilares fundamentais da companhia. “A Suzano possui um direcionamento que diz que ‘só é bom para nós se for bom para todo mundo’, e por isso, nossas iniciativas visam não apenas promover o desenvolvimento sustentável das comunidades em que atuamos, mas também garantir a diversidade e o protagonismo de todas as pessoas envolvidas no processo”, explica.
Temáticas
Os projetos concorrentes devem atender a uma das duas temáticas propostas no edital:
Inclusão produtiva de grupos de mulheres – empreendimentos econômicos liderados por mulheres que promovam o desenvolvimento sustentável das economias da sociobiodiversidade, com agregação de valor aos produtos beneficiados e ações de comercialização para geração de renda e desenvolvimento social local.
Educação no campo – atividades que promovam adaptação às mudanças climáticas e/ou geração de renda protagonizados por jovens do ensino fundamental ou médio, desenvolvidos em parceria com suas instituições de ensino: Escolas Família Agrícola ou Casas Familiares Rurais.
É a primeira vez, em 30 anos de história, que o Fundo PPP-ECOS foca no apoio exclusivo a projetos dentro dessas temáticas.
Exemplos de Iniciativas protagonizadas por mulheres
“Serão apoiados projetos que promovam a inclusão produtiva, protagonizados por grupos de mulheres, com ênfase em iniciativas geradoras de renda aliadas à conservação ambiental, a exemplo da comercialização e agregação de valor de produtos do agroextrativismo e agroflorestais, artesanatos e outros produtos oriundos do manejo e uso sustentável da biodiversidade e outros empreendimentos de mulheres que fortaleçam as economias da sociobiodiversidade nas comunidades e municípios elencados no edital”, comenta a assessora técnica do ISPN, Silvana Bastos.
Exemplos de Iniciativas de jovens da educação contextualizada nas escolas rurais
Atividades produtivas que promovam mitigação, redução de vulnerabilidades e adaptação às mudanças climática e de geração de renda, geradoras de impactos ambientais globais positivos, protagonizadas por jovens, seja por meio de organizações nas quais estejam envolvidos, ou por intermédio de organizações vinculadas a instituições de ensino rural, principalmente no regime de alternância, planos de recuperação, conservação e preservação do meio ambiente; ações de uso sustentável da sociobiodiversidade, implantação de técnicas experimentais de produção sustentável, implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) associados à manutenção dos ecossistemas naturais; ou ações de gestão territorial e ambiental, conservação in situ de espécies ameaçadas, sistemas produtivos agroecológicos, prevenção e uso racional do fogo, manejo e conservação da água etc.
Este é o segundo edital do Fundo PPP-ECOS para 2024, e outras oportunidades, que contemplarão outros estados, serão abertas ainda este ano.
Inscrições
As inscrições seguem abertas até o dia 31 de julho e podem ser feitas pela Internet, por meio de plataforma específica, clique aqui para acessar.
Oficinas de apoio
Para tornar essa oportunidade mais acessível, serão realizadas quatro oficinas de detalhamento e resolução de dúvidas sobre o 45º Edital do Fundo PPP-ECOS. Serão três desses momentos presenciais e dois virtuais, sendo que um deles será um “tira dúvidas” pelo Youtube. Confira o calendário:
Araguaína (TO) – entre 11 e 12 de junho;
Imperatriz (MA) – entre 13 e 14 de junho;
Bacabal (MA) – entre 09 e 10 de julho;
Virtuais – 26 de junho e 17 de julho.
É recomendável que as organizações façam a leitura atenta do edital e, em caso de dúvidas, ou para mais informações, entrem em contato pelo e-mail: 38edital@ispn.org.br ou acessem o Formulário de Perguntas frequentes.
O 38º edital PPP-ECOS recebe apoio do Fundo Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e da Área de Desenvolvimento Social da Suzano.
Para mais informações, acesse: https://ppp-ecos.ispn.org.br/editais/
Sebrae
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Faet e Senar
Eleição FAET 2026 terá chapa única liderada por Paulo Carneiro
Eleição FAET 2026 terá chapa única “Aliança pelo Agro”, liderada por Paulo Carneiro. Diretoria será responsável pelo mandato de 2026 a 2029.

A eleição FAET 2026 já tem sua configuração definida: uma única chapa foi registrada para concorrer à diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET), com votação marcada para o dia 3 de outubro. A “Aliança pelo Agro”, encabeçada pelo atual presidente da entidade, Paulo Carneiro, foi oficialmente registrada nesta segunda-feira, 14 de julho, na sede da FAET, em Palmas.
Segundo o presidente, a composição da chapa única reforça o alinhamento e o compromisso com o fortalecimento do setor agropecuário no Tocantins. “Essa composição representa a confirmação da unidade deste grupo em benefício do produtor rural tocantinense e também a certeza de que estamos no caminho certo para fortalecer cada vez mais a entidade, que é a representação maior do agro do nosso estado”, afirmou Carneiro.
Registro da chapa na eleição FAET 2026
Durante o ato de registro da chapa “Aliança pelo Agro”, foram entregues à Comissão Eleitoral a ficha de qualificação e todos os documentos exigidos dos membros da nova diretoria e do Conselho Fiscal. A documentação foi protocolada de forma presencial e cumpre todos os requisitos estatutários.
A diretoria eleita será responsável pela gestão da FAET entre os anos de 2026 a 2029, conduzindo ações voltadas ao fortalecimento do setor agropecuário, qualificação de produtores e defesa institucional.
Composição da chapa única na eleição FAET 2026
Diretoria – Titulares
- Presidente: Paulo Carneiro
- 1º Vice-presidente: Frederico Sodré dos Santos
- 2º Vice-presidente: José Eduardo Guimarães Mota
- 1º Secretário: Vanderlei Silva
- 2º Secretário: Francisco Carlos Assi Tozzatti
- 1º Tesoureiro: Eurípedes Martins Costa
- 2º Tesoureiro: Darcy Dário Drews
Diretoria – Suplentes
- Simone da Silva Sandri Rocha
- Paulo Vieira Labre
- Jhonatha Araújo Silva
- Fabrício Henrique Ribeiro Cândido
- Flávia Caroline Germendorff
Conselho Fiscal – Titulares
- Jackson Souza Lima
- Valdemar Batista Nepomuceno
- Ozenira Caldeira Marques
- Cleiton Marinho de Brito
- Marcos Antônio Feitoza da Costa
Conselho Fiscal – Suplentes
- Raimundo Nonato Pessoa da Silva
- Mércio Viana de Oliveira
- Edilson Gabino de Sousa
- Saulo Soares
- Gilvânia Barros Camarço
Continuidade da liderança na eleição FAET 2026
Paulo Carneiro já lidera a FAET e segue como o principal nome do setor no estado. Sua recondução à presidência demonstra apoio maciço dos sindicatos rurais, cooperativas e produtores, refletindo uma gestão marcada por estabilidade, investimento em capacitação e representatividade nacional junto à CNA.
Além disso, a permanência de Carneiro fortalece o diálogo com instituições federais, estaduais e o sistema S, como o SENAR, parceiro direto nas ações educativas voltadas ao produtor rural.
Impacto da eleição FAET 2026 no agro tocantinense
A FAET é um dos pilares do agronegócio tocantinense. Sua diretoria atua diretamente na formulação de políticas públicas, defesa de pautas como crédito rural, infraestrutura, regularização fundiária e inovação tecnológica no campo.
A eleição FAET 2026, mesmo com chapa única, é decisiva para o futuro da federação e representa um novo ciclo de trabalho.
Saiba mais
Economia
Tarifa de 50% dos EUA ameaça agro e exportações do Brasil
Tarifa de 50% dos EUA pode afetar agronegócio, indústria e exportações brasileiras. Tocantins também sente os reflexos indiretos da medida.

Medida proposta por Donald Trump acende alerta em estados exportadores e pode afetar o Tocantins indiretamente
Brasil exportou US$ 35 bilhões aos EUA em 2024
Com os Estados Unidos figurando como o segundo principal parceiro comercial do Brasil, o volume exportado em 2024 ultrapassou US$ 35 bilhões. Os principais estados exportadores para o país norte-americano são:
- São Paulo – Aviões, peças industriais, automóveis e suco de laranja
- Minas Gerais – Café, minério de ferro, pedras preciosas
- Paraná – Açúcar, etanol, carnes e maquinário
- Rio Grande do Sul – Fumo, calçados e grãos
- Santa Catarina – Carnes processadas, móveis e tecidos
Produtos brasileiros na mira da tarifa de 50% dos EUA
A medida atinge diretamente produtos que compõem a base da pauta exportadora brasileira, como:
- Carne bovina
- Suco de laranja
- Café
- Aviões regionais da Embraer
- Cobre, aço e alumínio
O aumento da tarifa pode elevar os preços nos Estados Unidos, mas, sobretudo, prejudicar a competitividade dos produtos brasileiros, levando à perda de espaço em mercados internacionais.
Impactos no Tocantins: efeito indireto, mas preocupante
Embora o Tocantins não esteja entre os maiores exportadores para os EUA, a tarifa de 50% dos EUA pode provocar reflexos indiretos significativos. A economia do estado depende fortemente do agronegócio, com destaque para:
- Soja – Cerca de 89% da pauta de exportação
- Carne bovina – Aproximadamente 10%
- Milho e arroz – Volumes menores, porém estratégicos
Além disso, insumos agrícolas, peças industriais e fertilizantes — parte deles originários dos EUA ou impactados por tarifas em cadeias integradas — podem se tornar mais caros para o produtor tocantinense.
Entre as possíveis consequências estão:
- Redução da demanda internacional por carne bovina
- Pressão sobre os preços pagos aos produtores locais
- Aumento no custo de produção agrícola
- Dificuldade de acesso a novos mercados no curto e médio prazo
Importações brasileiras dos EUA somaram US$ 40 bilhões em 2024
Do outro lado da balança, o Brasil importou cerca de US$ 40 bilhões dos Estados Unidos. Os principais estados importadores foram:
- São Paulo – 17,4% do total, com destaque para combustíveis, fármacos e tecnologia
- Rio de Janeiro – Petróleo refinado e produtos químicos
- Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia – Insumos industriais, gás natural e fertilizantes
O aumento dos custos desses produtos pode impactar negativamente setores industriais e agrícolas, com repercussões em cadeia para estados como o Tocantins.
Governo brasileiro reage à proposta de Trump
O governo Lula já manifestou repúdio à proposta e estuda recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). Retaliações comerciais também estão sendo analisadas, embora não esteja claro se produtos com presença no Tocantins serão incluídos.
Mesmo sendo, por enquanto, apenas uma promessa de campanha, a tarifa de 50% dos EUA já gera incertezas e movimenta os bastidores do comércio exterior brasileiro. A orientação de especialistas é que estados e produtores se preparem, buscando diversificar mercados e fortalecer cadeias produtivas regionais.
Cautela e planejamento são essenciais
A medida proposta por Trump acende um sinal de alerta. Enquanto os grandes polos exportadores enfrentam perdas diretas, estados como o Tocantins precisam se preparar para os efeitos indiretos. A diversificação de mercados, o estímulo à produção local e o fortalecimento da indústria regional serão fundamentais para minimizar os impactos da tarifa de 50% dos EUA.
Por Jaciara Barros
Portal Jaciara Barros – Jornalismo com olhar local e impacto global
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