Opinião e Editorial
Ilusões Desfeitas: A Dura Realidade por Trás de um Sonho de Dorama

A história de amor que começou com mensagens e sonhos compartilhados entre uma moça do Ceará e um rapaz coreano é um testemunho da vulnerabilidade que acompanha os relacionamentos modernos, especialmente aqueles que florescem online. Por sete meses, eles teceram uma tapeçaria de afeto e promessas, o que levou o jovem a viajar milhares de quilômetros para encontrá-la, trazendo consigo a esperança de um novo começo.
No entanto, como nos mostra tantas vezes a vida, o tecido da realidade pode ser muito mais áspero do que os fios delicados dos sonhos. Após o casamento, a realidade se impôs com uma dureza brutal. A jovem, agora longe de sua terra natal, descobriu que o homem com quem havia casado possuía facetas que não conhecia. A violência irrompeu, destruindo a ilusão de um romance de “dorama”, deixando em seu lugar a dor de uma agressão inesperada e a solidão de ser expulsa de sua nova casa.
Esse incidente serve como uma reflexão dolorosa sobre os perigos potenciais dos relacionamentos à distância e a importância de construir uma base sólida de conhecimento mútuo e respeito antes de se comprometer com uma vida em comum, especialmente em um contexto intercultural. Além disso, destaca a resiliência da mulher em questão, que apesar de enfrentar a adversidade e o trauma, teve a força para retornar ao Brasil e começar novamente.
A história dessa moça é um lembrete do cuidado que devemos ter ao entrar em relacionamentos, da importância de manter os olhos abertos para as realidades, por vezes duras, por trás dos sonhos e das expectativas, e do poder que cada um tem de recomeçar, mesmo após as mais dolorosas decepções
Texto: Jaciara Barros
Opinião e Editorial
Campanha por Ana Caroline: doações de sangue são essenciais para nova cirurgia oncológica
Ana Caroline precisa de doações de sangue para cirurgia oncológica no fígado. Doe no Hemocentro em seu nome ou compartilhe a campanha.

Nas próximas semanas, Ana Caroline da Silva Ribeiro Sousa passará por uma nova cirurgia oncológica no fígado. Com fé e esperança na recuperação, ela inicia uma mobilização solidária em busca de doações de sangue, fundamentais para o sucesso do procedimento.
Em sintonia com o Junho Vermelho, mês dedicado à conscientização sobre a importância da doação de sangue, Ana Caroline faz um apelo à população: quem puder doar, que procure o Hemocentro mais próximo e informe seu nome no momento da doação.
Para aqueles que não podem doar, o pedido é simples e igualmente valioso: compartilhar essa mensagem com o maior número de pessoas possível.
➤ Requisitos básicos para doar:
Apresentar documento oficial com foto
Ter entre 16 e 69 anos de idade
Pesar no mínimo 50 kg
Estar em boas condições de saúde
Não ter ingerido alimentos gordurosos nas últimas 3 horas
Qualquer tipo sanguíneo é bem-vindo.
Dúvidas? Entre em contato com o Hemocentro pelo telefone 0800 642 8822.

Ana Caroline precisa de doações de sangue para cirurgia oncológica no fígado. Doe no Hemocentro em seu nome ou compartilhe a campanha.
A solidariedade pode salvar vidas — e neste momento, pode salvar a vida da Ana Caroline.
Opinião e Editorial
A teoria da internet morta: uma reflexão sobre o futuro do mundo digital
A teoria da “internet morta” aponta para a perda de liberdade online devido à comercialização, vigilância governamental e censura, mas a Web 3.0 oferece esperança.

Nos últimos meses, o TikTok tem sido um dos maiores alvos dessa enxurrada de conteúdo gerado por IA. É comum que um a cada dois ou três vídeos no app seja totalmente criado por inteligência artificial – desde o roteiro, passando pela narração, até as imagens. Alguns usuários já estão chamando isso de “slime de IA” – porque, de tanto aparecer, parece que gruda no seu feed.
É importante ressaltar, também, que a teoria da internet morta não afirma que a maioria das interações pessoais na internet são falsas. Em contrapartida, ela levanta outra questão, a de que a internet não é mais um espaço para os seres humanos, feita por seres humanos e, portanto, esse espaço, anteriormente amado pela humanidade, se perdeu.
A comercialização e a perda de liberdade
Um dos exemplos mais claros dessa transformação pode ser observado nas redes sociais. Plataformas como Facebook, Instagram e YouTube, que inicialmente eram espaços de troca livre e de criação de conteúdo independente, agora priorizam o conteúdo pago e impulsionado por algoritmos. Segundo um estudo de 2023 da Pew Research Center, 64% dos usuários de redes sociais afirmam que as empresas controlam o que veem online com base em algoritmos de recomendação, geralmente favorecendo conteúdos patrocinados ou com maior potencial de gerar lucro.
Esse modelo de negócios está restringindo a visibilidade de publicações de usuários comuns, favorecendo conteúdos de empresas e influenciadores pagos. Esse fenômeno tem sido amplamente criticado por comprometer a espontaneidade e a diversidade de opiniões e expressões que a internet um dia proporcionou. A internet “morta”, então, seria aquela em que a liberdade de expressão e a democratização da informação são limitadas por interesses comerciais.
A vigilância e o controle governamental
Outro exemplo alarmante da “internet morta” é a crescente vigilância digital e o controle governamental sobre a internet. Países como a China e a Rússia já implementam sistemas de monitoramento digital robustos, com uma censura em larga escala. Na China, por exemplo, a “Great Firewall” bloqueia o acesso a plataformas como Facebook, Google e Twitter, além de monitorar constantemente a atividade online dos cidadãos.
Nos Estados Unidos, o debate sobre a privacidade digital ganhou força, especialmente após a revelação de programas de vigilância em massa pela Agência Nacional de Segurança (NSA). O monitoramento de dados pessoais pelos governos e pelas empresas de tecnologia tem gerado preocupações sobre a liberdade individual e a segurança online, um aspecto crucial da teoria da internet morta.
A censura e a manipulação de informações
A manipulação da informação também tem se tornado um tema central na teoria da “internet morta”. Em várias partes do mundo, especialmente em tempos de crise política, governantes e empresas de tecnologia têm sido acusados de manipular ou censurar conteúdos que não se alinham com seus interesses. No Brasil, por exemplo, durante as eleições de 2018 e 2022, houve inúmeras alegações de disseminação de fake news e manipulação de plataformas digitais para influenciar o voto da população.
Em 2021, o caso de WhatsApp e Telegram bloqueando conteúdos considerados “falsos” ou “enganosos” levantou debates sobre os limites da liberdade de expressão online. Embora as medidas de combate à desinformação sejam necessárias, muitos argumentam que essas ações também podem ser vistas como uma forma de censura, o que afeta a pluralidade de vozes e pontos de vista na web.
A Revolução da Web 3.0 e a possível restauração
Apesar de os exemplos apontados indicarem uma possível morte da internet original, existe uma corrente de otimismo no campo digital. A ascensão da Web 3.0, também conhecida como a internet descentralizada, traz esperanças de que a liberdade online ainda possa ser resgatada. Tecnologias como blockchain e contratos inteligentes têm o potencial de devolver o controle dos dados para os usuários, em vez de depender exclusivamente de gigantes da tecnologia como Google, Amazon e Facebook.
Proponentes dessa nova versão da internet acreditam que a Web 3.0 pode restaurar a autonomia e a liberdade online, com sistemas que possibilitam maior privacidade e controle sobre as informações pessoais. Exemplos disso incluem plataformas descentralizadas de mídia social como Mastodon e sistemas de pagamento via criptomoedas, que operam fora do alcance de bancos e governos.
O futuro da Internet está nas nossas mãos
Embora a teoria da internet morta tenha ganhado força com o crescente controle sobre a web, o conceito de uma internet viva, descentralizada e democrática ainda é possível. Iniciativas para preservar a liberdade online, como a Campanha por uma Internet Livre promovida pela Fundação Wikimedia e a Defesa da Privacidade Digital realizada por ONGs, estão sendo fundamentais para resistir às ameaças de regulação excessiva.
O futuro da internet dependerá, em grande parte, da capacidade de usuários e organizações de pressionamr por mais transparência, justiça e liberdade no mundo digital. A luta pela preservação dos ideais da internet original continua, e o cenário da “internet morta” pode ser apenas uma fase transitória até uma nova revolução digital.
Relatório da Europol: Um relatório da Europol, agência de segurança da União Europeia, publicado em 2022, já alertava: especialistas estimam que até 90% de todo o conteúdo na internet poderá ser produzido por IA até 2026. Repetindo: 90%!
Opinião e Editorial
Crise nos Correios: cancelamentos de voos cargueiros e paralisações ameaçam logística nacional
Falta de pagamento nos Correios provoca cancelamento de voos cargueiros e paralisação de transportadoras. Logística nacional entra em colapso.

O que começou como um ruído na logística interna dos Correios agora se confirma como uma crise sistêmica. A falta de pagamento a fornecedores tem provocado o cancelamento de voos cargueiros, a paralisação de transportadoras rodoviárias e a instabilidade generalizada na cadeia de distribuição de encomendas no Brasil.
Nos últimos dias, voos da Rede Postal Noturna — responsáveis pela entrega de serviços expressos como o SEDEX 10 — foram cortados pela metade em várias rotas. Na linha São Paulo–Porto Alegre, apenas quatro de dez voos programados foram realizados entre os dias 7 e 10 de abril. Na Salvador–Belo Horizonte–São Paulo, a situação se repete: menos da metade dos voos ocorreu.
No transporte terrestre, o cenário também preocupa: mais de 40 transportadoras já cruzaram os braços desde janeiro por falta de pagamento. Empresários relatam prejuízos com manutenção, financiamento de veículos e folha de pagamento. Há motoristas sem salário, empresas com frota parada e contratos sendo rescindidos unilateralmente.
Os Correios alegam que os serviços continuam “dentro da normalidade”, mas não apresentam plano emergencial de contingência nem cronograma transparente de regularização dos repasses. Enquanto isso, consumidores enfrentam atrasos, empresas perdem clientes e o comércio eletrônico — já fragilizado — sofre mais um duro golpe.
O Portal Jaciarabarros acompanha com atenção o impacto dessa crise em regiões menos assistidas, como o Tocantins, onde a dependência dos Correios ainda é maior do que nos grandes centros. Pequenos empreendedores relatam atrasos em pedidos, perda de confiança de clientes e insegurança sobre os próximos envios.
Essa crise logística, mais do que operacional, é também uma crise de confiança. Uma instituição pública, com mais de 350 anos de história, não pode perder sua credibilidade por falhas de gestão.
O país merece respostas, e os brasileiros — que continuam pagando por serviços postais — merecem respeito.
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