Moda sustentável
Moda sustentável é proposta de desfile com roupas e acessórios produzidos por pequenas empreendedoras da Capital

A moda sustentável, também conhecida como moda ética ou eco-friendly, tem ganhado cada vez mais destaque na indústria da moda nas últimas décadas. Este movimento não se trata apenas de uma tendência passageira, mas sim de uma mudança de paradigma necessária para proteger o planeta e garantir um futuro mais equitativo para a sociedade. É neste conceito que se baseia o desfile “Sustentabilidade em Moda”, uma realização do Instituto Brasil Sustentável (IBS) com patrocínio do Programa Municipal de Cultura (Promic), da Fundação Cultural de Palmas (FCP), que será apresentado na quinta-feira, 21, às 19h30, na programação do Tocantins Fashion Week (TOFW), dentro da Casa Cor, no Capim Dourado Shopping.
O desfile de modas vai trazer roupas, acessórios e bijuterias produzidas por mulheres micro empreendedoras da Capital, sempre pautadas em eixos como a reciclagem, utilização de tecidos naturais e que focam a preservação do meio ambiente. O objetivo é de promover os benefícios da moda sustentável e incentivar o consumo consciente, a preservação do meio ambiente e a cidadania. Compõem o desfile peças das marcas Ateliê Casa da Mãe e da Joana, Gaia Shop, Siá ECO, Makra Ateliê, Sempre Viva e Manga Rosa Couros.
A Presidente do Instituto Brasil Sustentável (IBS), a empresária Lucivânia Brito de Abreu, complementa que o projeto ainda incentiva a economia criativa. “As empresas que participam do nosso desfile não possuem a visibilidade que as grandes marcas, porém, a nossa proposta é garantir a elas também essa projeção, visto que, são mulheres que possuem muitos talentos no campo da moda, costureiras, artesãs, às quais necessitam apenas de um empurrãozinho como essa participação no Tocantins Fashion Week”, celebra.
Idealizadora do projeto e produtora executiva do Desfile, Cinthia Abreu explica que o desfile Sustentabilidade em Moda vai mostrar ao público que a moda pode ser criativa e inovadora enquanto ainda segue uma abordagem sustentável. “As peças utilizam de reaproveitamento de tecidos e priorizam produções à mão, unidas a biojoias confeccionadas com matérias-primas amazônicas, como o coco babaçu, capim dourado e sementes de açaí e jatobá, dentre outros frutos do Cerrado, sempre focando a sustentabilidade”, ressalta.
Consultora de moda do projeto, Patricia Fregonesi apresentará o desfile expondo ainda aos participantes do evento o conceito de moda sustentável e a produção das peças. “A moda sustentável busca minimizar os impactos da indústria têxtil ao meio ambiente, através do uso de materiais orgânicos, reciclados, upcycling e processos de produção mais limpos, inserindo uma pegada ambiental no mercado de moda”, explica.
Instituto
O Instituto Brasil Sustentável (IBS) é uma entidade sem fins lucrativos, com várias vertentes sociais, ambientais e culturais. A Instituição tem como objetivo “promover o Empreendedorismo Social e Sustentável à Promoção do ser Humano” e nasceu do desejo de uma corrente do bem, em incentivar e executar práticas inovadoras, capazes de inspirar pessoas com o foco na promoção e desenvolvimento do ser humano. Venceu a categoria Ambiental, do edital de Patrocínio Cultural Banco da Amazônia nos anos de 2020, 2021 e 2022, com a proposta do projeto “Vivência Lixo ao Luxo”. O Instituto realiza e é parceiro de projetos que estejam alinhados às políticas públicas, que tenham compromisso com o desenvolvimento e a sustentabilidade econômica, social e ambiental, priorizando a difusão da cultura regional. Seus projetos são pautados nos eixos social, empreendedorismo, ambiental, educacional e cultural, por meio de uma série de projetos.
Ficha Técnica
Patrocínio – Programa Municipal de Cultura (Promic), da Fundação Cultural de Palmas (FCP)
Realização – Instituto Brasil Sustentável (IBS)
Direção – Lucivânia Brito Abreu
Produção Executiva – Cinthia Abreu
Assistente de produção – Marinês Santana
Consultoria de Moda – Patricia Fregonesi
Marcas participantes – Ateliê Casa da Mãe e da Joana, Gaia Shop, Siá ECO, Makra Ateliê, Sempre Viva e Manga Rosa Couros.
Moda sustentável
Instituto C&A convida a sociedade civil a pensar sobre o futuro da moda mais justo, diverso e sustentável

Premiação lançada pelo Instituto C&A tem novas categorias; inscrições começam no dia 7 de novembro
O Instituto C&A – pilar social da C&A no Brasil – lança a segunda edição do Prêmio Fashion Futures – que, mais uma vez, convida a sociedade civil a pensar sobre o futuro da moda e que, em 2023, irá premiar projetos, marcas e pessoas de destaque em sete categorias. As inscrições e indicações acontecem entre os dias 7 e 19 de novembro e os vencedores poderão receber incentivo financeiro e apoio para o desenvolvimento de sua atuação.
“Nesta edição, queremos reconhecer, reunir e mobilizar os atores-chave da indústria que, com seus projetos e ações, desenvolvem soluções para os impactos socioambientais negativos sob a perspectiva da moda do amanhã. O prêmio é uma oportunidade de ampliar essas discussões e impulsionar a moda para um futuro mais justo, diverso, regenerativo e sustentável”, destaca Gustavo Narciso, gerente executivo do Instituto C&A.
Projeto social, Advocacy e políticas públicas, Desfile ou Fashion Film, Marca para inclusão e redução de desigualdades, Marca com impacto ambiental positivo, Novos materiais, Inovação e combate a mudanças climáticas, Economia circular, além da escolha da Personalidade Fashion Futures do Ano são as categorias da premiação, que também reforça o papel contínuo do Instituto C&A como organização protagonista ao fomentar e contribuir para o debate sobre o amanhã da moda, principalmente em um momento em que medidas socioambientais são consideradas urgentes.
Categorias
Neste ano, as categorias do Fashion Futures estarão divididas nos eixos Investir, Conectar e Reconhecer.
Investir engloba duas categorias. A Projetos sociais, advocacy e políticas públicas, que tem o objetivo de atingir e valorizar ONGS, negócios sociais e coletivos que estejam mobilizando comunidades com projetos que conectem moda à responsabilidade social e ambiental e que precisam de apoio no Brasil. Além do reconhecimento, a organização vencedora receberá o valor de R$ 50 mil.
E a Desfile ou Fashion Film, em que o Instituto visa reconhecer e trazer à discussão aqueles que fazem um dos setores mais presentes e fundamentais da moda, o do audiovisual. Além do prêmio, a marca ou designer ganhadora terá um contrato assinado com o Instituto no valor de R$ 20 mil para uma produção em conjunto.
Entendendo que um dos principais desafios para marcas autoriais e negócios é conseguir expandir sua cadeia de valor para além de seus pequenos nichos, as categorias do eixo Conectar terão, além do reconhecimento da indústria, a possibilidade de se conectar efetivamente com a cadeia de valor da C&A e de parceiros por meio de possíveis colaborações, testes, projetos e até o contato com a própria área de ASG da marca. Com isso, poderão dar mais tração e sustentabilidade financeira aos seus negócios.
A primeira categoria desse eixo é Marca para inclusão e redução de desigualdades que tem como público-alvo marcas autorais que possuem, inerente aos seus negócios, a promoção da inclusão e da igualdade.
Já a Marca com impacto ambiental positivo tem o objetivo de dar visibilidade e destacar outras marcas autorais que estejam se destacando no desenvolvimento de práticas sustentáveis para a indústria da moda.
Em Novos materiais, inovação e combate a mudanças climáticas, o prêmio Fashion Futures irá para empresas, pesquisadores ou universidades que tenham criado iniciativas voltadas para soluções sustentáveis – como uso de novas matérias primas, processo de descartes e regeneração de ecossistemas – na indústria da moda, uma das mais poluentes do mundo.
Para Conectar, o Instituto também visa destacar projeto ou negócio que esteja atuando dentro da Economia Circular e esteja promovendo a circularidade nos hábitos de consumo – como ONGs com iniciativas de brechós e bazar, negócios que produzam a partir da técnica de upcycling ou que façam a gestão de resíduos.
O eixo Reconhecer tem a categoria Personalidade Fashion Futures do Ano. O Instituto C&A sabe que a inspiração é um dos primeiros passos para promover mudanças. Por isso, reconhecerá e dará visibilidade à personalidade que tem se destacado dentro do ecossistema da moda. Estão contemplados modelos, influenciadores, jornalistas e ativistas. Diferentemente das demais categorias, em que os interessados poderão se inscrever, a personalidade ganhadora será escolhida em diferentes etapas. A primeira delas é a indicação orgânica que pode ser feita nas redes sociais do Instituto e da C&A. A partir dessas indicações, os dez mais citados serão submetidos a banca de avaliação que definirá os três finalistas e o ganhador.
Banca de avaliação
O Fashion Futures conta com uma banca de avaliação formada por um time renomado que atua no universo da moda: Maria Prata, jornalista e diretora de conteúdo do Iguatemi; Fernanda Simon, da Fashion Revolution; Gustavo Narciso, diretor executivo do IC&A; a revista ELLE, Camila Zelegolo, da Abit; Kamila Merle, do SEBRAE, João Souza, diretor Comercial e de Produtos do Feminino da C&A; Cyntia Kasai, gerente-sênior de ASG da C&A e Edmundo Lima, da ABVTEX.
Mais informações sobre o Fashion Futures, acesse institutocea.org.br/fashionfutures.
Sobre o Instituto C&A – O Instituto C&A – pilar social da C&A Brasil – atua na construção de novos futuros por meio da moda. Com esse propósito, em suas frentes de Voluntariado Corporativo, Empreendedorismo e Empregabilidade, fortalece comunidades de todo o Brasil, atua em sustentabilidade na cadeia e fomenta o acesso a trabalho digno e justo para pessoas e grupos que lutam pela afirmação de seus direitos: comunidades periféricas, pessoas negras, indígenas, LGBTQIAPN+, mulheres, refugiados e migrantes. Com mais de 30 anos de história, a instituição também realiza apoios humanitários em situações de calamidade pública, atuando nas necessidades mais urgentes após uma crise. Saiba mais no site.
Moda sustentável
Do tingimento com argila, produção com tecidos pet e até o coco babaçu, desfile de modas na Capital une criatividade, economia criativa e sustentabilidade
A onda mundial de produzir roupas e acessórios sem prejudicar o meio ambiente já é uma forte tendência no Tocantins. Em Palmas, um projeto cultural nomeado de Sustentabilidade em Moda levou peças de roupas e acessórios que utilizam a sustentabilidade como elemento essencial no processo de produção para a passarela de modas. O desfile aconteceu na quinta-feira, 21, integrado à programação do Tocantins Fashion Week.
Além de peças que utilizam elementos como algodão orgânico, dejetos da indústria, tecidos naturais e outras formas de produção que não agridem ao meio ambiente, a proposta foi também de dar visibilidade a mulheres micro e pequenas empreendedoras, sendo 95% dos produtos feitos a mão, agregando ao conceito da sustentabilidade ainda a criatividade e a economia criativa.
A microempreendedora Marta Benosse é uma das participantes, proprietária da Gaia Shop, que oferece moda Alternativa e Étnica, com tecidos de fibra natural. Ela vende as peças em rede social e também em feitas itinerantes na Capital. “Algumas peças são produzidas com a técnica de tingimento natural, usando pigmentos encontrados na natureza, com responsabilidade e respeito, e fortalecendo a economia local. São peças em tecido 100% algodão com tingimentos naturais por meio de produtos como cascas de romã e cascas de cebola, barbatimão e crajiru e tingimento com argila (barro)”, explica.
Responsável pela Manga Rosa Couros, que vende calçados com foco bastante regional também via redes sociais e feira itinerante, a artesã Letícia Ambrosio trouxe ao estado do Tocantins a intenção de levar ao público em geral a oportunidade de usufruir dos calçados e acessórios em couro natural. “Além de trabalhar a legitimidade e sustentabilidade nas peças, primamos o conforto e qualidade com calçados produzidos artesanalmente, com matéria prima natural, como couro, madeira, palha e pedra natural”, afirma.
A artesã Fabiana Wandscheer, proprietária da Ateliê Casa da Mãe e da Joana, é quem produz e vende suas próprias peças, nas ruas, para familiares e conhecidos, em redes sociais e feiras. Ela trabalha com resíduos de indústrias têxteis para produzir bolsas coloridas e bastante criativas, que se transformam em verdadeiras obras de arte. “Confecciono peças com material que essas indústrias não conseguem mais fazer uma peça de roupa, como restos de tecidos, que agregado à técnica do crochê se transformam em bolsas e maxicolares. A técnica recebe o nome de crochê contemporâneo, maxi crochê ou crochê moderno”, aponta.
Idealizadora da Makra Ateliê, Jéssica Vieira Ribeiro ainda dá os primeiros passos como empreendedora, mas com talento, responsabilidade social e sonhos que seguem longa carreira. “Tem sido surpreendente o acolhimento das minhas peças, que são brincos grandes, leves e sustentáveis. Mais do que uma marca de brincos de macramê é uma declaração de estilo e responsabilidade. Cada peça é produzida utilizando barbante ecológico como matéria-prima principal e também utiliza acessórios de madeira, palha de buriti e até mesmo o coco babaçu”, orgulha-se ela que produz brincos e acessórios à mão.
A Siá ECO é um negócio de família, de sociedade da costureira Maria Lucimar Pereira Torres com sua filha Gabriela Raia. “Eu já trabalho com costura há mais de 30 anos, mas por influência da minha família agregamos peças baseadas na ideia de moda circular. Diferente da reciclagem, que é resultado de transformações físico-químicas na matéria-prima, reutilizamos o tecido como ele é”, orienta ela ao falar sobre as peças que são feitas com tecidos biodegradáveis: algodão e linho.
A empreendedora Hellen Flávia, Sempre-Viva Jalapão, explica que a marca nasceu da vontade de traduzir a experiência do turismo no Tocantins em presentes. As camisetas são camisetas feitas de 50% algodão orgânico e 50% pet, embaladas em material biodegradável. No desfile, ela lançou uma nova coleção, em comemoração aos 35 anos do Tocantins, que traz elementos que representam a fauna, a flora e a história do Estado trazendo luz à necessidade de preservação e valorização da diversidade local. “Além disso, priorizamos o uso de materiais sustentáveis e trabalhamos dia a dia para a redução da produção de lixo na nossa operação”, ressaltou.
Projetos
De acordo com a consultora de moda do projeto, Patricia Fregonesi, a sustentabilidade na moda já é uma tendência que ganha espaço cada vez mais no mercado. Isso ocorre muito por conta da banalização das produções massivas e aceleradas, que estão tendo dificuldades para criar uma conexão mais duradoura com o consumidor. “A sustentabilidade na moda está desde a matéria-prima que você confeciona até menos resíduos de produção, mais artesanal, e aqui em Palmas a gente tem muito desses produtos alinhados a essa tendência de unir a criatividade com a proteção ao meio ambiente”.
Idealizadora do projeto e produtora executiva do Desfile, Cinthia Abreu explicou que o desfile Sustentabilidade em Moda mostra ao público que a moda pode ser criativa e inovadora enquanto ainda segue abordagem sustentável. “O consumo acelerado de roupas tem deixado grandes marcas no meio ambiente. Além disso, a indústria têxtil também fomenta a desigualdade sociocultural, pois muitas vezes utiliza empregos sazonais, informais e até trabalho escravo. A nossa proposta foi seguir no fluxo a favor do meio ambiente, sem deixar de lado a beleza das peças e criatividade”, complementou.
A Presidente do Instituto Brasil Sustentável (IBS), a empresária Lucivânia Brito de Abreu, complementa que o projeto escolheu trabalhar com mulheres micro e pequenas empreendedoras como forma de incentivo à economia criativa. “São costureiras, artesãs, que mostraram a beleza e grandiosidade de suas produções que têm condições de estar presentes nas maiores passarelas do mundo, tanto pelo conceito de criatividade quanto de identidade com muitas produções feitas à mão”, concluiu Lucivânia.
O desfile Sustentabilidade em Moda é uma realização do Instituto Brasil Sustentável (IBS) com patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), da Fundação Cultural de Palmas (FCP). O desfile contou com a presença da presidente da FCP, Cleizenir Vieira, e técnicos da fundação.
Crédito da foto: Elton Abreu/ Divulgação
Moda sustentável
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