Saúde e Bem Estar
Operando em “alto e bom som”

Das clássicas e instrumentais, as batidas mais animadas, a música pode tornar o ambiente mais agradável ajudando pacientes a relaxarem e os profissionais a se concentrarem
Não é segredo para ninguém a influência que a música tem na vida das pessoas e o quanto ela pode mudar o nosso humor e a nossa energia. Quem aí não tem uma playlist especial para determinados momentos, como: a hora de se exercitar, para escutar no trabalho ou até mesmo “curar uma desilusão amorosa”?
Há inclusive muitos estudos que apontam os benefícios que a música pode trazer para a saúde tanto física, quanto mental, ajudando a diminuir o stress e melhorar a criatividade. E já que ela está presente em vários ambientes, por que não está também nos centros cirúrgicos?
Passar por algum procedimento, por mais simples que ele seja, sempre pode gerar uma certa ansiedade nas pessoas. Mesmo em processos que envolvem sedação, o fato de entrar em um ambiente mais acolhedor pode ajudar os pacientes a relaxarem e a passarem pela situação de uma maneira mais leve e neste caso a música pode exercer um papel fundamental. Se ao invés de se deparar com um local frio (já que toda sala de cirurgia exige uma temperatura mais baixa), onde o único barulho que se escuta são os dos instrumentos e aparelhos médicos, você é recebido com uma música de fundo e um local aparentemente mais leve e descontraído, isso com certeza te ajudará a ficar mais tranquilo.
Para a assessora de imprensa Érica Brito Silva, esse tipo de experiência fez toda a diferença. Ao ser submetida a uma cirurgia pela primeira vez, ela estava bem ansiosa e afirma que quando chegou no centro cirúrgico e tinha música no local, conseguiu ficar mais tranquila.
“De modo geral a música é algo muito presente no meu dia a dia. Costumo escutar enquanto trabalho, principalmente quando quero me concentrar para escrever, gosto também de colocar algumas opções mais animadas quando estou arrumando a casa, enfim eu sinto que faz total diferença para o meu humor e a minha disposição. E quando eu cheguei ao centro cirúrgico, a equipe já estava escutando música, que por coincidência eram opções que eu costumo ouvir e isso acabou me ajudando a relaxar. Eu lembro que comecei a cantar baixinho enquanto a equipe ia me preparando para a cirurgia, então a anestesia foi começando a fazer efeito e quando me deparei já estava acordando de volta e o procedimento já tinha sido concluído”, relembra a assessora de imprensa.
E não é só para os pacientes que a música pode trazer benefícios, ela também pode influenciar a equipe médica de forma bem positiva. Entre os estudos mais recentes, por exemplo, um da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, apontou que médicos que ouvem música na sala de cirurgia têm um desempenho melhor nas operações. Essa inclusive já era uma percepção da Dra. Thamy Motoki, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, é adepta da música na sala de cirurgia e acredita que isso ajuda a tornar o ambiente mais agradável para operar.
“No início gosto de colocar uma música calma para o paciente relaxar e se sentir acolhido durante o começo da anestesia. Depois para a equipe ficar mais descontraída e animada para trabalhar colocamos uma playlist bem eclética que agrada vários gostos. Quem trabalha com música trabalha mais feliz, parece que cansa menos também. Interessante que alguns hospitais, vendo que médicos gostam de operar com música, já estão até se adaptado colocando caixas de som nas salas de cirurgia para que eles não precisem levar as suas. É só chegar e conectar seus dispositivos nelas”.
A cirurgiã plástica ainda completa que já ouviu relatos de seus pacientes que mesmo só tendo a lembrando bem do início do procedimento, quando ainda estão acordados conversando com a equipe, comentam sobre as músicas tocadas e dizem que gostaram da experiência.
“Cada médico tem seu próprio estilo, eu por exemplo, tenho uma playlist bem variada e gosto de colocar no modo aleatório com minhas músicas favoritas de rock, pop rock, country americano, jazz, dentre outras. E normalmente pergunto para o paciente antes, para não gerar nenhum incômodo e sempre pergunto qual o estilo favorito. Vai de rap a Roberto Carlos, é bem variado”, conta Dra. Thamy.
E mesmo não tendo a vivência de uma sala de cirurgia, Laércio da Costa que é Produtor e Diretor Musical, Músico Percussionista e ganhador do Grammy Latino 2021 (com Glória Estefan), atuando na outra ponta, também dá a sua opinião sobre essa influência que a música pode exercer. O profissional comenta que com certeza a música diz muito sobre o estado emocional das pessoas. Há quem prefira escutar uma música mais tranquila quando está nervoso, ou ainda aqueles que preferem ouvir algo mais estrondoso, quando está agitado. E para quem trabalha com a “construção da música” tudo isso deve ser levado em consideração, desde a parte instrumental, até a letra ou entonação.
“Eu sempre me preocupo com o arranjo, levando em consideração o tipo de interação que ele pode gerar com quem estiver ouvindo aquela música. Seja despertando uma palma, um grito, uma pergunta, uma resposta, se ela vai despertar um lado mais melancólico, acalmar a pessoa, ou uma guitarra mais distorcida, que pode deixá-la mais agitada. Penso muito nessa relação entre o público e o artista quando estou produzindo uma música, para mim o que não pode faltar é interação, inovação e criatividade”.
O produtor musical ainda reforça que a forma com que cada estilo ou música específica toca em cada um, pode ser diferente, trata-se algo muito particular.
“Uma música instrumental, uma introdução de piano, um sax, algo bem melancólico mais tranquilo, pode servir para acalmar os nervos, então muitas vezes é a mais adequada para ouvir quando se quer relaxar. Mas eu tive uma experiência, por exemplo, onde o que me ajudou a relaxar foram músicas com letras, sambas que me faziam recordar a minha mãe e me traziam conforto de certa forma. Às vezes as músicas que te remetem a alguma pessoa, ou algum momento da vida, podem ser mais eficientes para aliviar a sua tensão”, ele conclui.
Saúde e Bem Estar
Julho Amarelo alerta para o avanço silencioso das hepatites virais
Campanha Julho Amarelo reforça a importância do diagnóstico precoce e da prevenção contra as hepatites virais no Brasil.

O Julho Amarelo é uma campanha nacional de conscientização sobre as hepatites virais, doenças silenciosas que continuam a ameaçar a saúde pública no Brasil. De 2000 a 2023, foram registrados mais de 785 mil casos confirmados e quase 90 mil mortes por complicações dessas infecções, segundo o Ministério da Saúde.
Julho Amarelo destaca a importância do diagnóstico precoce
As hepatites virais são frequentemente chamadas de “doenças silenciosas” porque não apresentam sintomas por muitos anos, mesmo quando o fígado já está comprometido. “A pessoa se sente bem, sem febre, dor ou qualquer sinal aparente. Esse silêncio pode durar anos”, explica o infectologista Marcelo Cordeiro, do Sabin Diagnóstico e Saúde.
Formas de contágio das hepatites virais
O Julho Amarelo também é uma oportunidade para reforçar o conhecimento sobre as formas de transmissão:
- Hepatite A e E: Transmissão por água e alimentos contaminados; no caso da hepatite A, também por via sexual.
- Hepatite B, C e D: Transmissão por contato com sangue, relações sexuais sem proteção e compartilhamento de objetos como agulhas e alicates.
Prevenção e vacinação
Há formas eficazes de prevenção. A vacinação contra as hepatites A e B está disponível no SUS e é uma das estratégias mais seguras. Além disso, o uso de preservativos, não compartilhar objetos pessoais e a correta esterilização de materiais são medidas essenciais.
Importância da testagem precoce
A testagem precoce é um dos pilares da campanha Julho Amarelo. Exames simples de sangue podem identificar a presença do vírus antes dos sintomas e permitir o início do tratamento. “O diagnóstico é feito por exames específicos que detectam o vírus, os anticorpos ou alterações hepáticas”, esclarece Cordeiro.
Quando fazer os exames
A frequência da testagem varia conforme o risco do paciente. Grupos mais vulneráveis — como pessoas com ISTs, imunossuprimidos e aqueles que mantêm relações sexuais desprotegidas — devem se testar com maior frequência:
- Hepatite B: a cada seis meses
- Hepatite C: pelo menos uma vez por ano
Tratamento das hepatites virais
O tratamento depende do tipo de hepatite:
- Hepatites A e E: geralmente não exigem medicamentos; o organismo elimina o vírus naturalmente com repouso e hidratação.
- Hepatite B: pode ser monitorada ou tratada com antivirais, conforme a gravidade.
- Hepatite C: tem cura em mais de 95% dos casos, com antivirais orais modernos e acessíveis.
Links úteis
O Portal Jaciara Barros apoia o Julho Amarelo e incentiva a população a fazer o teste, vacinar-se e se proteger contra as hepatites virais. Prevenção salva vidas!
Saúde e Bem Estar
Osteoporose: entenda a doença que fragiliza os ossos e saiba como prevenir
Doença será tema de aula promovida, no dia 04 de julho, pela APM Cursos; evento terá a participação do médico Dr. Frederico Barra

A APM Cursos (Academia de Cursos Médicos) realiza, no próximo dia 04, a partir das 7 horas da manhã, no Sindicato dos Médicos, em Palmas, uma aula sobre osteoporose. A atividade será conduzida pelo médico Dr. Frederico Barra e vai abordar os principais cuidados, fatores de risco e formas de prevenção da doença. A iniciativa, focada em especialistas da área, ocorre durante a inauguração da APM Cursos na Capital.
A osteoporose é uma condição de saúde pública que, segundo o Ministério da Saúde, atinge parte da população acima dos 50 anos. Ainda de acordo com o órgão, em torno de 50% das mulheres e 20% dos homens nessa faixa etária sofrerão alguma fratura osteoporótica ao longo da vida. Entre as complicações estão dor crônica, deformidades, perda de autonomia e até aumento do risco de morte.
O ortopedista Dr. Elton Stecca Santana explica que a osteoporose é uma doença silenciosa e progressiva. Segundo ele, o problema é que a maioria das pessoas só descobre a enfermidade depois de apresentar uma fratura. “Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são tão importantes”, alerta o especialista.
Fatores de risco e sintomas
Ainda, conforme o médico, a osteoporose pode ser causada por diferentes fatores. Entre eles estão doenças endócrinas, como diabetes e hiperparatireoidismo, além de deficiência de cálcio e vitamina D, sedentarismo, menopausa, alimentação inadequada, tabagismo, anorexia nervosa, alcoolismo e o uso prolongado de alguns medicamentos. Doenças como câncer, HIV, artrite reumatóide, hemofilia, insuficiência renal e talassemia também elevam o risco.
Sobre os sintomas, Dr. Elton Stecca destaca que a evolução da doença é muitas vezes imperceptível nas fases iniciais. “Com o tempo, o paciente pode começar a sentir dores ósseas, perceber redução da estatura e alterações na postura, como o surgimento da cifose, que é a famosa corcunda”, acrescenta.
Prevenção e cuidados diários
O tratamento da osteoporose envolve tanto medidas não medicamentosas quanto medicamentosas. A boa notícia é que mudanças no estilo de vida podem fazer grande diferença na prevenção. Entre as recomendações estão:
* Alimentação rica em cálcio: Inclua leite, queijos, iogurtes e vegetais de folhas escuras, como brócolis, couve e espinafre.
* Vitamina D: A exposição ao sol, de 20 a 30 minutos por dia, principalmente no início da manhã, ajuda na produção da vitamina essencial para a fixação do cálcio nos ossos.
* Atividade física: Caminhadas, musculação e exercícios de impacto fortalecem os ossos e melhoram o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas.
* Evitar álcool e cigarro: Esses fatores aceleram a perda de massa óssea.
* Ambiente seguro: A adoção de medidas simples dentro de casa, como instalação de corrimãos e uso de tapetes antiderrapantes, contribui para evitar quedas.

Doença será tema de aula promovida, no dia 04 de julho, pela APM Cursos; evento terá a participação do médico Dr. Frederico Barra
O ortopedista ainda reforça a importância da avaliação médica regular, especialmente para mulheres na menopausa e pessoas com histórico familiar de osteoporose. “A densitometria óssea é o exame indicado para medir a densidade mineral dos ossos e deve ser feita a partir dos 65 anos. No entanto, também é indicado para mulheres mais jovens (a partir da menopausa) e homens a partir dos 50 anos que apresentem histórico familiar, fraturas anteriores, uso de certos medicamentos como corticóides, doenças que afetam a saúde óssea, baixo peso, entre outros fatores de risco”, orienta.
Saúde e Bem Estar
Sabin inaugura unidade em Colinas do Tocantins com estrutura acolhedora e atendimento humanizado
Sabin Diagnóstico e Saúde inaugura nova unidade em Colinas do Tocantins, com foco em conforto, acessibilidade e tecnologia.

Colinas do Tocantins – O Sabin Diagnóstico e Saúde acaba de inaugurar uma nova unidade em Colinas do Tocantins, ampliando sua presença no estado e reforçando o compromisso com um atendimento de excelência, acolhedor e acessível.
A operação integra o plano de expansão da empresa no Tocantins, onde já mantém unidades em Palmas, Paraíso, Porto Nacional, Guaraí e Gurupi.
“Estamos seguindo em mais um passo muito importante de expansão no estado do Tocantins. O compromisso com a qualidade que pauta nossa atuação foi fundamental na decisão de abrir nossas operações em Colinas”, afirmou a presidente-executiva do Grupo Sabin, Lídia Abdalla.
Segundo a biomédica e gestora do Sabin no Tocantins, Nayara Borba, a chegada em Colinas atende a uma demanda antiga da comunidade:
“Por ser um polo regional de saúde e uma cidade com grande potencial de crescimento, muitos clientes e parceiros nos pediam uma unidade aqui. Acreditamos no fortalecimento da assistência em saúde no norte do Tocantins.”
Ela completa:
“Oferecer um serviço de saúde com excelência, unindo tecnologia e acolhimento, garantindo conforto e segurança desde o primeiro atendimento.”
Serviços e horários de funcionamento
A nova clínica do Sabin está localizada na Avenida Bernardo Sayão e funciona de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 17h, com coleta de exames até as 16h30.
- Atendimento presencial e digital (NAD)
- Teste do Pezinho e Teste da Bochechinha
- Mais de 3.500 tipos de exames
- Ampla carteira de convênios
Presença no Tocantins
Desde 2012 no estado, o Sabin conta com 14 pontos de atendimento e é referência em exames laboratoriais. Também oferece soluções digitais por meio da plataforma Rita Saúde, conectando usuários a farmácias, médicos e outros profissionais com eficiência e valores acessíveis.
Sabin no Brasil
Fundado em 1984 pelas empreendedoras Janete Vaz e Sandra Soares Costa, o Sabin nasceu em Brasília e hoje atua em 78 cidades de 14 estados e no Distrito Federal. A empresa atende cerca de 7 milhões de clientes ao ano em 358 unidades, com aproximadamente 7 mil colaboradores.
Referência nacional em saúde, a empresa se destaca por sua gestão humanizada, liderança feminina e compromisso socioambiental.
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