Turismo
Retomada de cassinos pode representar uma arrecadação de R$ 20 bi anuais ao Brasil; pauta é prioridade para Ministério do Turismo
Ministro do Turismo, Celso Sabino, esteve na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (23) para debater pautas prioritárias de sua pasta, com o objetivo de incentivar a economia nacional

Na tarde desta quarta-feira (23), o novo ministro do Turismo, Celso Sabino, esteve presente na Câmara dos Deputados, em Brasília, para falar sobre pautas prioritárias em sua pasta. Entre elas, o retorno das operações de cassinos do Brasil pode ser uma das fortes tendências na sua gestão, com o objetivo de incentivar o turismo e a economia do País, podendo contribuir para a geração de empregos.
Para a retomada do debate sobre a regulação e legalização dos cassinos no Brasil, o Ministério do Turismo promove debates que incentivam e prometem trazer mais elementos para que o Congresso – especialmente o Senado – trate do tema e vote o PL 442/91, que discorre sobre o marco regulatório dos jogos no Brasil, conforme explica Filipe Senna, sócio do Jantalia Advogados e mestre em Direito de Jogos.
“Após a aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 442/91, em fevereiro de 2022, esse projeto foi encaminhado ao Senado para retomar e finalizar o debate sobre a regulação dos cassinos e de outros jogos no Brasil. A tendência é que o Ministério do Turismo, com os debates prontos sobre o tema, forneça mais elementos e mais material para que o Senado trate desse assunto e elenque uma eventual aprovação do projeto de lei. Portanto, a ideia de se promover debates pelo Ministério do Turismo é exatamente contribuir para o debate e alavancar o projeto de lei perante o Senado Federal”, explica o advogado.
A legalização e a regulação dos cassinos podem trazer excelentes benefícios econômicos, sociais e de desenvolvimento no Brasil. “Primeiramente, os cassinos podem representar uma nova fonte de arrecadação de uma atividade antes proibida, transacionada para uma atividade legalizada, o que pode aumentar exatamente a arrecadação e gerar novas fontes para o governo, investir em programas sociais e outros elementos de necessidade”, destaca Senna.
Os cassinos também podem representar uma geração de empregos formais. Estima-se que a legalização crie, aproximadamente, 650 mil vagas de empregos no Brasil, além de uma arrecadação de, aproximadamente, 20 bilhões de reais anuais. “Além do aumento de arrecadação e do aumento de emprego, os cassinos podem ser utilizados como uma forma de desenvolvimento de áreas sem alternativas econômicas. Locais em que não é possível desenvolver outros negócios, há a disponibilização e a instalação de um complexo integrado de lazer naquele local em que se pode gerar benefícios e frutos econômicos para aquela população sem alternativas econômicas”, diz o especialista, destacando que a atividade pode representar uma fonte de redistribuição de renda, utilizando parte de sua arrecadação de taxas e tributos destinados à atividade para incentivar programas sociais, programas do governo para a redução da pobreza e outros benefícios como saúde, educação ou transportes.
Histórico dos cassinos e jogos no Brasil
O final da década de 1930 e o início da década de 1940 representaram anos dourados dos cassinos no Brasil, em que vários desses estabelecimentos foram situados em cidades turísticas nacionais e movimentavam grandes espetáculos artísticos e muitas pessoas e turistas a esses locais. Os cassinos faturavam muito bem e, na eleição prévia à 1946, houve um debate muito grande entre Marechal Eurico Gaspar Dutra, que se dizia um defensor da atividade, e seu opositor mais conservador. A indústria acabou incentivando e prestando doações ao Marechal Eurico Gaspar Dutra com o fim de incentivar e de prevalecer essa atividade em território nacional. No entanto, em 1946, do dia para a noite, Marechal Eurico Gaspar Dutra edita um decreto-lei que proibia a exploração de cassinos em território nacional. Isso foi incentivado pelas camadas mais conservadoras da sociedade, pela Igreja Católica e, principalmente, por sua mulher muito religiosa, a Santinha, que, a fim de preservar a moral e os bons costumes, optou por proibir a atividade do Brasil. Desde então, os cassinos não tiveram mais oportunidades de operarem em território nacional. Esse debate volta exatamente com o PL 442/91, também com as emendas que proporcionaram a ideia de exploração de cassinos em complexos integrados de lazer. Esse debate prevalece e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em fevereiro de 2022, e atualmente, depende de apreciação do Senado Federal.
Fonte:
Filipe Senna – sócio do Jantalia Advogados e mestre em Direito de Jogos
Turismo
Mosqueiro: praias de água doce e charme histórico
Mosqueiro encanta com 17 km de praias de água doce, charme histórico, trilhas, sabores amazônicos e paisagens únicas a apenas 75 km de Belém. Texto: Penaforte Dias

Com cerca de 17 km de praias de água doce banhadas pelas marés do Rio Pará, a Ilha do Mosqueiro, distrito de Belém, é parada obrigatória para quem busca contato com a natureza sem abrir mão do conforto. Um destino ideal para quem valoriza o turismo de sol, água e floresta.
As principais atrações são as praias fluviais de ondas suaves. Da agitada Praia do Farol à rústica Marahú e à tranquilidade da Praia do Paraíso, cada faixa de areia revela um clima próprio — marcado pela vastidão e beleza cênica dos gigantescos “lençóis d’água” amazônicos.
Mosqueiro também abriga o Parque Municipal de Mosqueiro, com seus 190 hectares de mata nativa, manguezais e trilhas ecológicas — cenário perfeito para observação da fauna e práticas de baixo impacto ambiental.
Além dos banhos em praias de água doce cercadas de vegetação, o visitante pode explorar trilhas, observar a biodiversidade e vivenciar o cotidiano ribeirinho. A gastronomia local — com destaque para as tapiocas à beira-mar e pratos típicos da região — enriquece a experiência.
Entre os destaques culturais, estão o histórico Hotel Farol, com arquitetura art déco dos anos 1930, e a charmosa Ilha dos Amores, ambos remanescentes do ciclo da borracha e do antigo veraneio da elite paraense. Mesmo que não seja possível se hospedar no hotel, o passeio bate-volta já vale a visita.
Mosqueiro é, sem dúvida, um destino que une descanso, cultura e conscientização — ideal para quem busca mais do que apenas um roteiro turístico, mas deseja vivenciar a Amazônia de forma sustentável.
Como chegar:
Aproximadamente 75 km de distância de Belém por estrada, com acesso pela ponte Sebastião Oliveira ou por barco.

Hotel Farol

Interior do hotel Farol

Mosqueiro

Mosqueiro- Rio Pará

Praia Paraíso, em Mosqueiro – Foto Ramid

Vila – Foto Ramid

Praia do Marahu em Mosqueiro- Foto Ramid
Saiba mais sobre a bioeconomia e tradições da Ilha do Combu acessando a matéria:
https://portaljaciarabarros.com.br/ilha-do-combu-quando-tradicao-e-bioeconomia-encantam-visitantes/
Turismo
Ilha do Combu: quando tradição e bioeconomia encantam visitantes
Navegar pelo rio Guamá, entre cacaueiros e árvores nativas, participar da produção artesanal de chocolate e finalizar o passeio numa charmosa lojinha com chocolates, brigadeiros e histórias contadas pelos produtores é vivenciar uma experiência genuína na Ilha do Combu — um dos muitos encantos do Pará. Mas não encerre sua viagem sem conhecer também o refúgio fluvial de Mosqueiro.
Texto: Penaforte Dias

A apenas 20 minutos de barco de Belém, a Ilha do Combu abriga uma inspiradora história de produção sustentável de chocolate orgânico, liderada por Izete Santos Costa, a Dona Nena. Em plena Área de Proteção Ambiental, o projeto é exemplo de como o cultivo agroflorestal pode valorizar a cultura ribeirinha e preservar a floresta ao mesmo tempo.

Bebidas naturais, direto da fruta.
Lá, o cacau cresce e se transforma em deliciosos chocolates em um sistema agroflorestal que convive harmoniosamente com espécies nativas como o açaí e o cupuaçu — tudo isso sem necessidade de desmatamento.

Frutos do cacau após a colheita
O visitante acompanha todas as etapas da produção: colheita, fermentação, secagem, torra, moagem e refino, feitos manualmente no engenho da Dona Nena.

Dona Nena, produtora de chocolate
O resultado é um chocolate rústico, intenso e autêntico.

Fases do processamento para transformar o cacau em chocolate.
A produção local inclui cerca de 15 itens, entre barras, brigadeiros e licores, gerando oportunidades para toda a comunidade: barqueiros, guias e comerciantes. Trata-se da chamada bioeconomia amazônica, que alia inovação, sustentabilidade e produção em pequenas estruturas adaptadas às condições da ilha.

Cacau secando ao ar livre
Em pouco tempo, a Ilha do Combu consolidou-se como referência nacional em turismo sustentável e produção comunitária com impacto socioambiental. Os produtos já conquistaram chefs renomados e chegaram a eventos internacionais. Mas, para os moradores, o maior valor está na transformação social que essa iniciativa proporciona: geração de renda, fortalecimento da autoestima coletiva e preservação ativa da floresta.
Como visitar:
Saídas diárias de barco, com visitas guiadas por agências locais. O pacote inclui trilha , vivência agroflorestal, visita à Casa do Chocolate, degustações e almoço com pratos regionais. Duração média: de 4 a 5 horas.

Demonstração do processo para jornalistas
Saiba mais sobre Mosqueiro acessando a matéria: https://portaljaciarabarros.com.br/mosqueiro-praias-de-agua-doce-e-charme-historico/
Contato:
E-mail: contato@filhadocombo.com.br
Instagram: @filhadocombo
Telefone: (91) 99388-8885
Turismo
Comunicação turística do TO é destaque em Belém
Jornalistas da Setur apresentam experiências do Tocantins no II Congresso Brasileiro de Jornalismo de Turismo

Durante o congresso, os representantes da Setur compartilharam experiências exitosas do Tocantins, destacando como o Estado tem estruturado sua estratégia de comunicação para promover os destinos turísticos, valorizar a identidade local e incentivar o turismo sustentável.
Turismo com identidade e propósito
Segundo os jornalistas, a comunicação turística do Tocantins tem sido planejada com foco na autenticidade e na valorização da cultura e da natureza local. A atuação da Setur envolve conteúdos digitais, campanhas educativas, vídeos promocionais e presença ativa em feiras e congressos nacionais.
“Nosso trabalho tem como base a verdade dos territórios. Cada campanha busca refletir a essência dos destinos tocantinenses, como o Jalapão, as Serras Gerais e o Cantão”, explicaram Henrique e Seleucia.
Setur Tocantins como referência
A participação no congresso reforça o compromisso da Setur Tocantins com o fortalecimento do turismo regional e sustentável. O evento também serviu como espaço de intercâmbio entre comunicadores, gestores e jornalistas de diversas regiões do país.
- Turismo2 dias atrás
Ilha do Combu: quando tradição e bioeconomia encantam visitantes
- Opinião e Editorial1 dia atrás
Campanha por Ana Caroline: doações de sangue são essenciais para nova cirurgia oncológica
- Social1 dia atrás
Yoga Day reúne bem-estar, presença e conexão no Five Senses Resort
- Tocantins4 dias atrás
Movimento Pela Vida celebra 25 anos com 80 atividades gratuitas
- Turismo2 dias atrás
Mosqueiro: praias de água doce e charme histórico