Saúde e Bem Estar
Seis cuidados importantes que as gestantes precisam se atentar durante o verão

Dra. Evelyn Prete, ginecologista e obstetra, aborda os principais cuidados que grávidas devem ter para aproveitarem a estação mais quente do ano com mais conforto e segurança.
A gravidez é um dos momentos mais esperados por algumas mulheres. No entanto, é uma fase a qual se fazem necessários diversos cuidados especiais durante toda a gestação, especialmente em épocas como o verão, em que as grávidas se preparam para irem à praia e/ou à piscina para aproveitar o calor e os dias mais quentes. Contudo, a estação requer atenção redobrada em alguns pontos importantes, com o objetivo de assegurar a saúde da mulher e do bebê. “Além dos alertas comuns do período, como a exposição ao sol e desidratação, elas devem se atentar a algumas medidas protetivas e preventivas com a alimentação, os cuidados íntimos e, até mesmo, com o contato do corpo com água do mar e o cloro da piscina”, revela Dra. Evelyn Prete, ginecologista e obstetra.
Especialista em medicina fetal pela Conceptus, a médica faz um alerta sobre a necessidade da conscientização das mulheres grávidas durante o verão, com o intuito de evitar possíveis problemas e intercorrências que podem comprometer a saúde da gestação. Pensando nisso, a médica elencou seis cuidados fundamentais para as gestantes aproveitarem a estação mais quente do ano com segurança e conforto. Confira, a seguir, quais são eles:
1. Proteja-se do sol
Ainda que o verão seja a época favorita para se bronzear, as gestantes devem ter cuidado redobrado com o tempo de exposição ao sol. “A insolação é um problema ainda mais grave durante a gravidez. Além de complicações mais frequentes, como desidratação e mal estar, o sol também pode favorecer o surgimento de manchas na pele, sintoma comum em muitas mulheres grávidas”, explica a obstetra. Segundo ela, o uso de protetor solar facial e corporal, bem como de chapéus, viseiras e/ou bonés em locais com muita incidência de luz, além de ficar debaixo do guarda-sol, são alguns dos cuidados importantes para curtir o calor sem preocupação.
2. Use repelente
Nas estações mais quentes, é comum o aumento de doenças infecciosas transmitidas por mosquitos, como Dengue, Zika Vírus e Chikungunya, visto que a reprodução dos mosquitos é mais propícia e frequente durante o calor. A médica alerta que o uso de repelente para as gestantes é imprescindível, para evitar doenças e possíveis enfermidades decorrentes do contágio. “Quando infectada, além dos sintomas comuns a essas doenças, a mãe e o bebê estão mais vulneráveis a sofrerem problemas mais sérios, como hemorragia, parto prematuro e, em casos mais graves, o aborto”, revela. Por isso, a ginecologista sugere o uso de repelentes específicos para gestantes ou manipulados.
3. Evite biquínis e roupas molhadas
Outro cuidado importante para as mulheres no verão, em especial para as grávidas, é evitar ficar por muito tempo com roupas ou peças molhadas, já que a umidade favorece o surgimento de infecções vaginais, como a candidíase, entre outras. Sendo assim, a médica sugere levar mudas de roupas secas para trocar ao longo do dia e prevenir esse tipo de problema. “Uma dica importante também é, ao sentar-se no chão, sempre utilizar cangas e/ou toalhas secas, para evitar o contato direto com a areia ou o solo, a fim de evitar infecções bacterianas, entre outras intercorrências”, sugere.
4. Entre no mar de costas e evite piscinas aquecidas
“Se estiver na praia e desejar entrar no mar, lembre-se de entrar de costas na água. O impacto das ondas na barriga da gestante, principalmente em estágios mais avançados da gravidez, pode causar desconforto e dores”, alerta Dra. Evelyn. Já em em outros ambientes, a médica recomenda evitar ofurôs, saunas e piscinas aquecidas, pela temperatura da água e o possível contágio com bactérias e fungos presentes nestes locais. “Nestes casos, procure locais seguros onde a higienização é feita regularmente e a temperatura da água é controlada”, aconselha.
5. Opte por alimentos leves
“Uma dica importante para as futuras mamães é evitar comidas pesadas, gordurosas e frutos do mar quando estiver na praia ou fora de casa”, indica Prete. Segundo ela, tais alimentos podem causar azia, enjoos, ou até mesmo, intoxicação alimentar, que ocorre, principalmente, pelo consumo de peixes e crustáceos. Uma alternativa efetiva para contornar essa situação é levar algumas frutas picadas e petiscos saudáveis em uma bolsa térmica ou se alimentar em restaurantes confiáveis e de boa qualidade.
6. Beba água
Essa pode parecer ser a recomendação mais simples de todas, porém, é primordial para a saúde da mãe e do bebê. “A exposição ao sol durante um longo período de tempo afeta não só a saúde e bem-estar da mãe, como também a do bebê. Por isso, é recomendável o consumo de, pelo menos, 2,5 litros de água por dia, principalmente nos mais quentes”, sugere a ginecologista. De acordo com Evelyn, uma alternativa eficaz para manter o controle da hidratação é utilizar garrafas de água com marcações, para a gestante saber a quantidade de líquido que foi ingerido ao longo do dia.
Sobre Evelyn Prete (draevelynprete)
Evelyn é formada em Medicina pela Universidade Cidade de São Paulo, com residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Maternidade Jesus, José e Maria de Guarulhos, uma das maiores em volume de partos do estado de São Paulo. Passou por estágios nos hospitais Pérola Byngton e Unifesp e, atualmente, é especialista em Medicina Fetal pela Conceptus, além de sócia-proprietária da clínica Alve Medicina, em Guarulhos e realiza atendimento de ginecologia, obstetrícia e medicina fetal na Unimef Conceptus – Unidade de Medicina Fetal, no bairro do Paraíso, em São Paulo.
Saúde e Bem Estar
Julho Amarelo alerta para o avanço silencioso das hepatites virais
Campanha Julho Amarelo reforça a importância do diagnóstico precoce e da prevenção contra as hepatites virais no Brasil.

O Julho Amarelo é uma campanha nacional de conscientização sobre as hepatites virais, doenças silenciosas que continuam a ameaçar a saúde pública no Brasil. De 2000 a 2023, foram registrados mais de 785 mil casos confirmados e quase 90 mil mortes por complicações dessas infecções, segundo o Ministério da Saúde.
Julho Amarelo destaca a importância do diagnóstico precoce
As hepatites virais são frequentemente chamadas de “doenças silenciosas” porque não apresentam sintomas por muitos anos, mesmo quando o fígado já está comprometido. “A pessoa se sente bem, sem febre, dor ou qualquer sinal aparente. Esse silêncio pode durar anos”, explica o infectologista Marcelo Cordeiro, do Sabin Diagnóstico e Saúde.
Formas de contágio das hepatites virais
O Julho Amarelo também é uma oportunidade para reforçar o conhecimento sobre as formas de transmissão:
- Hepatite A e E: Transmissão por água e alimentos contaminados; no caso da hepatite A, também por via sexual.
- Hepatite B, C e D: Transmissão por contato com sangue, relações sexuais sem proteção e compartilhamento de objetos como agulhas e alicates.
Prevenção e vacinação
Há formas eficazes de prevenção. A vacinação contra as hepatites A e B está disponível no SUS e é uma das estratégias mais seguras. Além disso, o uso de preservativos, não compartilhar objetos pessoais e a correta esterilização de materiais são medidas essenciais.
Importância da testagem precoce
A testagem precoce é um dos pilares da campanha Julho Amarelo. Exames simples de sangue podem identificar a presença do vírus antes dos sintomas e permitir o início do tratamento. “O diagnóstico é feito por exames específicos que detectam o vírus, os anticorpos ou alterações hepáticas”, esclarece Cordeiro.
Quando fazer os exames
A frequência da testagem varia conforme o risco do paciente. Grupos mais vulneráveis — como pessoas com ISTs, imunossuprimidos e aqueles que mantêm relações sexuais desprotegidas — devem se testar com maior frequência:
- Hepatite B: a cada seis meses
- Hepatite C: pelo menos uma vez por ano
Tratamento das hepatites virais
O tratamento depende do tipo de hepatite:
- Hepatites A e E: geralmente não exigem medicamentos; o organismo elimina o vírus naturalmente com repouso e hidratação.
- Hepatite B: pode ser monitorada ou tratada com antivirais, conforme a gravidade.
- Hepatite C: tem cura em mais de 95% dos casos, com antivirais orais modernos e acessíveis.
Links úteis
O Portal Jaciara Barros apoia o Julho Amarelo e incentiva a população a fazer o teste, vacinar-se e se proteger contra as hepatites virais. Prevenção salva vidas!
Saúde e Bem Estar
Osteoporose: entenda a doença que fragiliza os ossos e saiba como prevenir
Doença será tema de aula promovida, no dia 04 de julho, pela APM Cursos; evento terá a participação do médico Dr. Frederico Barra

A APM Cursos (Academia de Cursos Médicos) realiza, no próximo dia 04, a partir das 7 horas da manhã, no Sindicato dos Médicos, em Palmas, uma aula sobre osteoporose. A atividade será conduzida pelo médico Dr. Frederico Barra e vai abordar os principais cuidados, fatores de risco e formas de prevenção da doença. A iniciativa, focada em especialistas da área, ocorre durante a inauguração da APM Cursos na Capital.
A osteoporose é uma condição de saúde pública que, segundo o Ministério da Saúde, atinge parte da população acima dos 50 anos. Ainda de acordo com o órgão, em torno de 50% das mulheres e 20% dos homens nessa faixa etária sofrerão alguma fratura osteoporótica ao longo da vida. Entre as complicações estão dor crônica, deformidades, perda de autonomia e até aumento do risco de morte.
O ortopedista Dr. Elton Stecca Santana explica que a osteoporose é uma doença silenciosa e progressiva. Segundo ele, o problema é que a maioria das pessoas só descobre a enfermidade depois de apresentar uma fratura. “Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são tão importantes”, alerta o especialista.
Fatores de risco e sintomas
Ainda, conforme o médico, a osteoporose pode ser causada por diferentes fatores. Entre eles estão doenças endócrinas, como diabetes e hiperparatireoidismo, além de deficiência de cálcio e vitamina D, sedentarismo, menopausa, alimentação inadequada, tabagismo, anorexia nervosa, alcoolismo e o uso prolongado de alguns medicamentos. Doenças como câncer, HIV, artrite reumatóide, hemofilia, insuficiência renal e talassemia também elevam o risco.
Sobre os sintomas, Dr. Elton Stecca destaca que a evolução da doença é muitas vezes imperceptível nas fases iniciais. “Com o tempo, o paciente pode começar a sentir dores ósseas, perceber redução da estatura e alterações na postura, como o surgimento da cifose, que é a famosa corcunda”, acrescenta.
Prevenção e cuidados diários
O tratamento da osteoporose envolve tanto medidas não medicamentosas quanto medicamentosas. A boa notícia é que mudanças no estilo de vida podem fazer grande diferença na prevenção. Entre as recomendações estão:
* Alimentação rica em cálcio: Inclua leite, queijos, iogurtes e vegetais de folhas escuras, como brócolis, couve e espinafre.
* Vitamina D: A exposição ao sol, de 20 a 30 minutos por dia, principalmente no início da manhã, ajuda na produção da vitamina essencial para a fixação do cálcio nos ossos.
* Atividade física: Caminhadas, musculação e exercícios de impacto fortalecem os ossos e melhoram o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas.
* Evitar álcool e cigarro: Esses fatores aceleram a perda de massa óssea.
* Ambiente seguro: A adoção de medidas simples dentro de casa, como instalação de corrimãos e uso de tapetes antiderrapantes, contribui para evitar quedas.

Doença será tema de aula promovida, no dia 04 de julho, pela APM Cursos; evento terá a participação do médico Dr. Frederico Barra
O ortopedista ainda reforça a importância da avaliação médica regular, especialmente para mulheres na menopausa e pessoas com histórico familiar de osteoporose. “A densitometria óssea é o exame indicado para medir a densidade mineral dos ossos e deve ser feita a partir dos 65 anos. No entanto, também é indicado para mulheres mais jovens (a partir da menopausa) e homens a partir dos 50 anos que apresentem histórico familiar, fraturas anteriores, uso de certos medicamentos como corticóides, doenças que afetam a saúde óssea, baixo peso, entre outros fatores de risco”, orienta.
Saúde e Bem Estar
Sabin inaugura unidade em Colinas do Tocantins com estrutura acolhedora e atendimento humanizado
Sabin Diagnóstico e Saúde inaugura nova unidade em Colinas do Tocantins, com foco em conforto, acessibilidade e tecnologia.

Colinas do Tocantins – O Sabin Diagnóstico e Saúde acaba de inaugurar uma nova unidade em Colinas do Tocantins, ampliando sua presença no estado e reforçando o compromisso com um atendimento de excelência, acolhedor e acessível.
A operação integra o plano de expansão da empresa no Tocantins, onde já mantém unidades em Palmas, Paraíso, Porto Nacional, Guaraí e Gurupi.
“Estamos seguindo em mais um passo muito importante de expansão no estado do Tocantins. O compromisso com a qualidade que pauta nossa atuação foi fundamental na decisão de abrir nossas operações em Colinas”, afirmou a presidente-executiva do Grupo Sabin, Lídia Abdalla.
Segundo a biomédica e gestora do Sabin no Tocantins, Nayara Borba, a chegada em Colinas atende a uma demanda antiga da comunidade:
“Por ser um polo regional de saúde e uma cidade com grande potencial de crescimento, muitos clientes e parceiros nos pediam uma unidade aqui. Acreditamos no fortalecimento da assistência em saúde no norte do Tocantins.”
Ela completa:
“Oferecer um serviço de saúde com excelência, unindo tecnologia e acolhimento, garantindo conforto e segurança desde o primeiro atendimento.”
Serviços e horários de funcionamento
A nova clínica do Sabin está localizada na Avenida Bernardo Sayão e funciona de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 17h, com coleta de exames até as 16h30.
- Atendimento presencial e digital (NAD)
- Teste do Pezinho e Teste da Bochechinha
- Mais de 3.500 tipos de exames
- Ampla carteira de convênios
Presença no Tocantins
Desde 2012 no estado, o Sabin conta com 14 pontos de atendimento e é referência em exames laboratoriais. Também oferece soluções digitais por meio da plataforma Rita Saúde, conectando usuários a farmácias, médicos e outros profissionais com eficiência e valores acessíveis.
Sabin no Brasil
Fundado em 1984 pelas empreendedoras Janete Vaz e Sandra Soares Costa, o Sabin nasceu em Brasília e hoje atua em 78 cidades de 14 estados e no Distrito Federal. A empresa atende cerca de 7 milhões de clientes ao ano em 358 unidades, com aproximadamente 7 mil colaboradores.
Referência nacional em saúde, a empresa se destaca por sua gestão humanizada, liderança feminina e compromisso socioambiental.
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