Faet e Senar
Sebrae Tocantins abre processo seletivo para diversas áreas

O Sebrae Tocantins está com inscrições abertas para o processo seletivo externo 02/2023, com oportunidades para quem possui nível médio completo e ensino superior em diversas áreas. Os interessados devem se inscrever a partir desta quarta-feira, 8, até o dia 20 de novembro, no endereço eletrônico www.fapetec.org. O valor da taxa de inscrição é de R$80,00 para Analista Técnico I, R$100 para Analista Técnico II e R$60,00 para Assistente II.
O processo seletivo oferece cinco vagas para contratação imediata. Três dessas vagas são destinadas ao cargo de Analista Técnico I, com oportunidades nas cidades de Palmas e Araguatins. As outras duas são para a posição de Analista Técnico II, localizadas em Palmas, além da formação de um cadastro reserva para o cargo de Assistente II, abrangendo as cidades de Palmas, Gurupi e Araguaína. Para concorrer às vagas de Analista I, os candidatos devem possuir formação universitária completa e para Analista II é obrigatório a pós-graduação, enquanto as vagas de assistente requerem candidatos com ensino médio completo.
Os salários variam de R$3.301,75 a R$8.322,04, acrescidos de benefícios como: assistência médico hospitalar, plano de previdência privada, seguro de vida em grupo, vale-transporte e auxílio alimentação.
O Processo Seletivo será executado pela Fundação de Apoio à Pesquisa, Tecnologia e Cultura (Fapetec), instituição contratada pelo Sebrae Tocantins para esse fim. Todas as etapas do certame serão realizadas de forma remota. A relação de emprego será regida pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), com jornada de trabalho de 40 horas semanais. Os candidatos selecionados que forem contratados, assim o serão sob o regime de contrato por tempo indeterminado.
Etapas do processo
Os candidatos serão submetidos às etapas de avaliação de conhecimentos, com provas objetivas de Português, Raciocínio Lógico, Conhecimento Sebrae e Conhecimentos Específicos. Análise Curricular e Avaliação Técnica-Situacional.
A instituição salienta que o acompanhamento de todas as etapas, datas e horários do processo seletivo é de inteira responsabilidade do candidato, que deverá buscar o cronograma e tomar ciência das convocações e dos resultados no site da Fapetec – www.fapetec.org -> Processos Seletivos -> Processo Seletivo Sebrae/TO – 02/2023.
Faet e Senar
Jornada Técnica do Senar Tocantins destaca apicultura
Senar Tocantins realiza Jornada Técnica do Agronorte com foco em apicultura e capacitação de técnicos. Evento ocorreu em Tocantinópolis.

Tocantinópolis (TO) – Técnicos de campo, supervisores e instrutores do Senar Tocantins participaram da primeira Jornada Técnica do programa Agronorte no estado, com foco nas atividades de apicultura e meliponicultura, consideradas de alto potencial produtivo para a região.
Realizada de forma simultânea nos sete estados da Região Norte, a Jornada Técnica é uma iniciativa do Senar Central e tem como objetivo qualificar o corpo técnico das administrações regionais para ampliar os serviços de assistência técnica e extensão rural nos estados nortistas.
Capacitação estratégica
A etapa do Tocantins foi realizada em Tocantinópolis, e contou com a presença do zootecnista e consultor Heber Luiz Pereira, que ministrou, durante dois dias, conteúdos sobre novas técnicas de manejo de abelhas com e sem ferrão, com foco na produção de mel e seus derivados.
“A iniciativa do Senar Central é apoiar as administrações regionais com o que há de mais recente na apicultura e meliponicultura, para que os técnicos levem aos produtores informações mais relevantes e atualizadas”, destacou Heber.
Diagnóstico regional e ações planejadas
O assessor técnico da Diretoria de Educação Profissional do Senar, Vilton Francisco de Assis Júnior, acompanhou a jornada e explicou que o programa é resultado de um levantamento feito nos estados:
“Mapeamos as dificuldades e limitações dos produtores rurais e construímos um planejamento estratégico com ações eficazes para atender cada realidade”, ressaltou.
Expansão e impacto local
A diretora de Educação Profissional e Promoção Social do Senar Tocantins, Klísia Oliveira, informou que até o final do ano novas jornadas técnicas serão realizadas:
“Vamos promover capacitações em cadeias como bovinocultura, olericultura, fruticultura, entre outras, para atualizar nossos profissionais e melhorar ainda mais o atendimento ao produtor rural.”
Para a técnica de campo Bruna Dias Tavares, a jornada é uma oportunidade de aprimorar o que já se conhece:
“Mesmo com experiência, sempre aprendemos algo novo e adaptamos esse conhecimento à realidade do produtor.”
A supervisora de ATeG, Gabriella Souza Lima, também destacou a troca entre os participantes:
“Além do conteúdo técnico, a troca de experiências entre profissionais de diferentes regiões agrega muito à nossa prática.”
Já o técnico de campo Jefferson Melo apontou o acesso a novas tecnologias como diferencial:
“Essas capacitações nos permitem levar o que há de mais moderno aos produtores atendidos.”
Faet e Senar
Lideranças do Agro discutem ampliação de programas do Sistema CNA/Senar e desafios ambientais na região norte

O anúncio foi feito pelo diretor geral do Senar, Daniel Carrara, durante reunião da Comissão Nacional de Desenvolvimento da Região Norte da CNA (Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil), realizada no estande do Sistema FAET/Senar, na 25a. Agrotins (Feira de Tecnologia Agropecuária do Estado do Tocantins).
Também foram tratados de assuntos como os desafios ambientais na região e a ampliação da parceria com o Sebrae no projeto “Juntos pelo Agro”, que visa desenvolver iniciativas que apoiem o produtor rural “da porteira pra fora” como na comercialização e formatação dos produtos para atender demandas do mercado.
Além dos presidentes das federações de agricultura do Amazonas, Muni Lourenço Silva Júnior, que preside a comissão, do Acre, Assuero Veronez, do Amapá, Luiz Iraçu Guimarães Colares, e do anfitrião do evento, Paulo Carneiro, presidente do Sistema FAET/Senar, também participaram Rayley Luzza e Jean,s Alves, superintendentes do Senar Tocantins e Amazonas; e Cláudia Stehling , coordenadora da Unidade de Agronegócio do Sebrae.
Saúde e assistência técnica no campo
Entre as medidas anunciadas, Daniel Carrara destacou a importância do programa Saúde no Campo, iniciativa lançada nacionalmente agora em maio pelo presidente da CNA João Martins, que visa oferecer atendimento preventivo e educativo a famílias rurais nos moldes da metodologia do Senar.
Segundo ele, a proposta é expandir significativamente o alcance da ação, especialmente na região Norte, onde há carência de serviços básicos. “O programa é para tratar da saúde dos produtores e suas famílias, que sejam atendidos pela assistência técnica e gerencial do Senar”.
Outro ponto de destaque foi a ampliação da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG). A proposta é dobrar o número de propriedades atendidas na região — das atuais 10 mil para 20 mil — dentro do programa “Agronorte”, levando modelos tecnológicos para cadeias produtivas como pecuária, agricultura anual, fruticultura, piscicultura e recuperação econômica de áreas de preservação permanente (APPs).
Carrara também frisou a necessidade de investir na formação de técnicos e instrutores, buscar parcerias com instituições como a Embrapa e fortalecer a comunicação para difundir boas práticas e casos de sucesso. “Hoje nosso maior gargalo é encontrar técnicos capacitados para promover o desenvolvimento que a região precisa”, alertou.
Crédito rural e inovação
O diretor do Senar abordou ainda o papel do Fiagro (Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais), apontando que o Sistema CNA é investidor da iniciativa. A proposta é compreender e testar o funcionamento do fundo como alternativa de crédito para os produtores rurais, com vistas a sua futura ampliação.
Parceria com o Sebrae e desafios ambientais
Cláudia Stehling apresentou os objetivos do projeto “Juntos pelo Agro”, conduzido em parceria com o Sebrae. A iniciativa busca fortalecer a gestão e a sustentabilidade dos negócios rurais, promovendo capacitação e apoio direto aos produtores.
A reunião também tratou de um tema sensível: as notificações ambientais do Ibama a produtores rurais. As lideranças manifestaram preocupação com o clima de insegurança jurídica no campo, apontando que as autuações, muitas vezes sem diálogo prévio, podem levar à falência de produtores e ao colapso de atividades produtivas em várias regiões.
O presidente da FAET, Paulo Carneiro, considerou que a questão ambiental é prioridade na pauta do agro na região norte. “O produtor precisa ter tranquilidade para fazer o que ele sabe fazer que é produzir”.
O encontro reforçou o compromisso das entidades com o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal e o apoio direto aos homens e mulheres do campo que enfrentam os desafios de produzir em uma das regiões mais estratégicas do país.
“Tivemos uma reunião com temas muito importantes, como a questão dos embargos ambientais, e a CNA e as federações vão dar encaminhamentos muitos concretos em defesa dos interesses dos produtores da região”, concluiu o presidente da Comissão.
Faet e Senar
Mercado Pecuário Passa por Fase Rara de Alta e Requer Estratégia, Alerta Especialista em Evento do Sistema FAET/Senar/Sindicatos
Durante palestra realizada no estande do Sistema FAET/Senar/Sindicatos, a médica veterinária e especialista em mercado pecuário, Lygia Pimentel, apresentou uma análise sobre o atual momento da pecuária brasileira e os reflexos do cenário econômico internacional na cadeia produtiva.

A exportação tem sido um fator-chave. O Brasil bateu recordes de vendas para o mercado externo, mas, paradoxalmente, o preço pago ao produtor não refletiu esse desempenho. “Vendemos muito, mas não vendemos bem. O produtor não viu essa valorização chegar no campo”, pontuou.
Contexto Global Influi no Mercado
A palestra também trouxe um panorama do cenário econômico internacional, especialmente nos Estados Unidos e China — os dois maiores compradores da carne brasileira. A dívida pública dos EUA atingiu um patamar recorde de 35 trilhões de dólares, com aumento de 6,5%. Os juros médios giram em torno de 4% ao ano, consumindo 3,2% do PIB americano.
Lygia destacou a atuação do presidente Donald Trump, que adotou medidas protecionistas para estimular a indústria interna. “Foi um discurso populista, mas jogou duro nas negociações. Depois recuou, mas conseguiu impor uma taxação média de 10% e a impressão que os países gostaram”, afirmou.
Nesse contexto, a China, maior cliente dos EUA e do Brasil, acabou sentando à mesa para negociar, diante de um enfraquecimento econômico interno agravado por problemas demográficos e excesso de imóveis desocupados.
Segundo Lygia, tanto Trump quanto Xi Jinping são “negociadores habilidosos” e o Brasil não deve ser prejudicado, já que a soja e carne brasileiras continuam sendo commodities altamente competitivas.
Desafios Internos
O cenário interno, no entanto, preocupa. Lygia alertou que, apesar do aumento na arrecadação, os gastos públicos também cresceram em ritmo acelerado. “Com juros a 14,75% e inflação em 5%, o governo precisa arrecadar 20% a mais só para fechar as contas. E quer fazer isso criando impostos sobre tudo”, criticou.
O Ciclo Pecuário e as Oportunidades
Sobre o comportamento do mercado da pecuária, Lygia enfatizou que o chamado “ciclo pecuário” não é invenção dos frigoríficos, mas uma realidade histórica do setor. “Quando há retenção de fêmeas, os preços sobem, mas não por muito tempo. Depois, vem a queda”, explicou.
Ela orientou os produtores a entenderem esse ciclo e aproveitarem o momento atual de margem positiva. “Agora é hora de reposição. Commodity se ganha no giro, não em vender na alta. A jogada é comprar com preço baixo e vender com margem”, aconselhou.
A expectativa é que o mercado da arroba siga valorizado nos próximos anos. A projeção para 2027 é de R$ 415,00, com o segundo semestre de 2025 podendo atingir R$ 340,00. No entanto, a seca que se aproxima pode provocar uma tendência de baixa a curto prazo.
Por fim, Lygia reforçou que, apesar do aumento nos custos, o preço da carne brasileira segue competitivo no mercado internacional. “Com o dólar valorizado, mesmo em um cenário interno difícil, a exportação continua rentável. É hora de fazer caixa”, concluiu.
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