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Saúde e Bem Estar

Anvisa aprova primeira vacina contra chikungunya, desenvolvida pelo Butantan

Imunizante IXCHIQ, de dose única, será indicado para adultos a partir de 18 anos; grávidas e imunossuprimidos não devem tomar.

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Brasília, 14 de março de 2025– A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (14) o registro da primeira vacina contra a febre chikungunya no Brasil. Desenvolvida pelo Instituto Butantan, a vacina IXCHIQ teve sua liberação publicada no Diário Oficial da União (DOU) e representa um avanço no combate à doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue e do zika vírus.

De acordo com a Anvisa, o imunizante será administrado em dose única e está autorizado para pessoas a partir de 18 anos. No entanto, a vacina é  contraindicada para gestantes, indivíduos com imunodeficiência ou em tratamento imunossupressor, como pacientes em quimioterapia ou transplantados.

A chikungunya é uma doença que pode causar dores articulares intensas e persistentes, além de febre alta, fadiga e erupções cutâneas. Em alguns casos, os sintomas se prolongam por meses ou anos, impactando significativamente a qualidade de vida. A aprovação da vacina surge como uma ferramenta essencial para reduzir casos e complicações, especialmente em regiões endêmicas.

O Instituto Butantan, responsável pelo desenvolvimento da IXCHIQ, destacou que a vacina já havia passado por testes clínicos rigorosos antes da submissão à Anvisa. A expectativa é que a imunização seja incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, ampliando o acesso da população.

A Anvisa reforçou que, apesar da nova vacina, as medidas de prevenção contra o Aedes aegypti– como eliminação de criadouros e uso de repelentes – devem ser mantidas. A previsão é que a distribuição comece ainda em 2025, após definição de estratégias de campanha.

Próximos passos
Com o registro aprovado, o Butantan e o Ministério da Saúde devem discutir logística, custos e calendário de vacinação. Enquanto isso, a Anvisa monitorará os dados de eficácia e segurança pós-comercialização.

Esta é a primeira vacina contra chikungunya aprovada no mundo, posicionando o Brasil na vanguarda do combate à doença. Países com surtos frequentes, como os da América Latina e Caribe, também demonstram interesse no imunizante.

Com informações da Anvisa e Instituto Butantan.

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